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20/05/2004
-
20h02
FÁBIO TAKAHASHI
da Folha Online
O Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Paulistas) voltou a dizer a professores e funcionários das três universidades públicas estaduais que não vai dar reajuste à categoria --o que pode levar à greve.
O conselho se reuniu com o Fórum das Seis --que integra os sindicatos de docentes e servidores da USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e Unesp (Universidade Estadual Paulista)-- nesta quinta-feira, no campus da Unicamp. Os docentes dessas instituições fizeram paralisação de um dia.
A categoria reivindica 16% de reajuste --há cerca de duas semanas, os reitores já haviam decidido não dar aumento, alegando que há um grande comprometimento das universidades com a folha de pagamento.
De acordo com o conselho, só poderia haver reajuste em caso de crescimento na arrecadação do ICMS, imposto que é a fonte do repasse de verbas às universidades.
Os integrantes do Fórum das Seis tem assembléias marcadas até a próxima terça-feira, para decidir quais medidas serão tomadas. "0% de aumento já é um forte indicativo de greve", afirmou o presidente da Associação dos Docentes da Unesp (Adunesp) e coordenador do fórum, Milton Vieira do Prado Júnior. Ficou marcado um novo encontro com os reitores na sexta da próxima semana.
De acordo com a Adusp (Associação dos Docentes da USP), no último ano, a perda salarial foi de 9,59%, considerando os 5% que os funcionários tiveram que destinar à chamada contribuição adicional ao sistema previdenciário do Estado.
Fatec
Professores e funcionários do Centro Paula Souza, que administra as Fatecs (Faculdades de Tecnologia) e das ETEs (Escolas Técnicas Estaduais), decidiram nesta quinta, em assembléia, manter a suspensão da greve.
A categoria ficou quase três meses parada. A principal reivindicação é o reajuste de 72,22%. O governo do Estado espera a definição da arrecadação do primeiro quadrimestre deste ano para saber se terá condições de dar o aumento.
Com Folha de S. Paulo
Sem aumento, docentes da USP, Unesp e Unicamp ameaçam fazer greve
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da Folha Online
O Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Paulistas) voltou a dizer a professores e funcionários das três universidades públicas estaduais que não vai dar reajuste à categoria --o que pode levar à greve.
O conselho se reuniu com o Fórum das Seis --que integra os sindicatos de docentes e servidores da USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e Unesp (Universidade Estadual Paulista)-- nesta quinta-feira, no campus da Unicamp. Os docentes dessas instituições fizeram paralisação de um dia.
A categoria reivindica 16% de reajuste --há cerca de duas semanas, os reitores já haviam decidido não dar aumento, alegando que há um grande comprometimento das universidades com a folha de pagamento.
De acordo com o conselho, só poderia haver reajuste em caso de crescimento na arrecadação do ICMS, imposto que é a fonte do repasse de verbas às universidades.
Os integrantes do Fórum das Seis tem assembléias marcadas até a próxima terça-feira, para decidir quais medidas serão tomadas. "0% de aumento já é um forte indicativo de greve", afirmou o presidente da Associação dos Docentes da Unesp (Adunesp) e coordenador do fórum, Milton Vieira do Prado Júnior. Ficou marcado um novo encontro com os reitores na sexta da próxima semana.
De acordo com a Adusp (Associação dos Docentes da USP), no último ano, a perda salarial foi de 9,59%, considerando os 5% que os funcionários tiveram que destinar à chamada contribuição adicional ao sistema previdenciário do Estado.
Fatec
Professores e funcionários do Centro Paula Souza, que administra as Fatecs (Faculdades de Tecnologia) e das ETEs (Escolas Técnicas Estaduais), decidiram nesta quinta, em assembléia, manter a suspensão da greve.
A categoria ficou quase três meses parada. A principal reivindicação é o reajuste de 72,22%. O governo do Estado espera a definição da arrecadação do primeiro quadrimestre deste ano para saber se terá condições de dar o aumento.
Com Folha de S. Paulo
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