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25/05/2004
-
18h14
FÁBIO TAKAHASHI
da Folha Online
Dois dos principais movimentos de alunos considerados excluídos elogiaram o novo método do vestibular da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que visa aumentar o número de estudantes do ensino médio público na instituição. Esses representantes pediram que a USP (Universidade de São Paulo) apresente projeto semelhante.
"Isso mostra que a Unicamp está se mexendo. Agora tomara que a USP desça da 'torre de marfim' e também venha ao Brasil real", afirmou o coordenador do MSU (Movimento dos Sem-Universidade), Sérgio José Custódio.
Para Custódio, as universidades "estão percebendo que o atual modelo de vestibular é insustentável". Ele pediu também alguma ação afirmativa por parte da Unesp (Universidade Estadual Paulista).
Na mesma linha seguiu o diretor-executivo da ONG Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescentes e Carentes), Frei Davi. "A USP tem de parar de querer ser uma Europa no Brasil."
O diretor acha que ainda é cedo para saber se o método da Unicamp será eficaz. "De qualquer forma, a ineficácia é secundária neste momento. O importante é que a inclusão está sendo trazida para o debate."
A USP lançou no começo deste mês um cursinho gratuito para 5.000 alunos da rede pública da zona leste de São Paulo. O projeto, feito em parceria com o governo do Estado, é a principal ação afirmativa da universidade apresentada até o momento.
A instituição estuda ainda oferecer capacitação de professores da rede pública na universidade e melhorar a qualidade de ensino na rede, desde a educação infantil.
Leia mais
Unicamp aprova sistema de inclusão para a rede pública
Movimentos de estudantes pedem que USP siga exemplo da Unicamp
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Dois dos principais movimentos de alunos considerados excluídos elogiaram o novo método do vestibular da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que visa aumentar o número de estudantes do ensino médio público na instituição. Esses representantes pediram que a USP (Universidade de São Paulo) apresente projeto semelhante.
"Isso mostra que a Unicamp está se mexendo. Agora tomara que a USP desça da 'torre de marfim' e também venha ao Brasil real", afirmou o coordenador do MSU (Movimento dos Sem-Universidade), Sérgio José Custódio.
Para Custódio, as universidades "estão percebendo que o atual modelo de vestibular é insustentável". Ele pediu também alguma ação afirmativa por parte da Unesp (Universidade Estadual Paulista).
Na mesma linha seguiu o diretor-executivo da ONG Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescentes e Carentes), Frei Davi. "A USP tem de parar de querer ser uma Europa no Brasil."
O diretor acha que ainda é cedo para saber se o método da Unicamp será eficaz. "De qualquer forma, a ineficácia é secundária neste momento. O importante é que a inclusão está sendo trazida para o debate."
A USP lançou no começo deste mês um cursinho gratuito para 5.000 alunos da rede pública da zona leste de São Paulo. O projeto, feito em parceria com o governo do Estado, é a principal ação afirmativa da universidade apresentada até o momento.
A instituição estuda ainda oferecer capacitação de professores da rede pública na universidade e melhorar a qualidade de ensino na rede, desde a educação infantil.
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