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26/05/2004
-
06h01
da Folha de S.Paulo
dos Cadernos Regionais da Folha de S.Paulo
Professores e funcionários da USP (Universidade de São Paulo) iniciam amanhã uma greve por tempo indeterminado. Já funcionários e docentes da Unicamp decidiram paralisar suas atividades a partir de hoje.
A greve atinge ainda a maioria dos campi da Unesp (Universidade Estadual Paulista). Segundo Milton Vieira do Prado Jr., coordenador do Fórum das Seis, entidade que representa as três universidades estaduais paulistas e o Centro Paula Souza, só os campi de São José dos Campos, Araçatuba e Botucatu têm greve apenas de funcionários. "Nos demais campi da Unesp, a greve é de professores e funcionários", afirmou Prado. Nas unidades de Franca e Araraquara, os alunos estão sem aulas desde a última segunda-feira.
As categorias decidiram entrar em greve em assembléias realizadas ontem pelos sindicatos de funcionários e docentes das universidades. Em duas reuniões com o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas), a proposta apresentada foi de reajuste de 0%.
As principais reivindicações dos servidores são um plano de carreira, cargos e salários, reajuste salarial de 16%, a contratação de funcionários e o fim da terceirização. Eles também pedem investimentos em infra-estrutura.
Uma nova rodada de negociações com o Cruesp está marcada para a próxima sexta. Depois desse novo encontro, serão realizadas assembléias na próxima segunda-feira para a avaliação das propostas.
Em 2003, professores das três universidades paulistas paralisaram parcialmente as atividades por 52 dias contra mudanças na aposentadoria dos servidores prevista na proposta de reforma da Previdência.
Reajuste zero
A justificativa do Cruesp para a apresentação de 0% de reajuste é a falta de margem de recursos para promover a reposição e o comprometimento total da folha de pagamento.
O reitor da Unicamp e presidente do Cruesp, Carlos Henrique de Brito Cruz, disse que não há como oferecer reajuste agora para os funcionários.
"Estamos com 95% do orçamento comprometido com a folha de pagamento", afirmou.
A assessoria de imprensa da USP informou que está "fora de cogitação" a discussão sobre o reajuste na reunião de sexta. A assessoria da Unesp não comentou o assunto.
Professores da USP vão parar a partir de amanhã
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dos Cadernos Regionais da Folha de S.Paulo
Professores e funcionários da USP (Universidade de São Paulo) iniciam amanhã uma greve por tempo indeterminado. Já funcionários e docentes da Unicamp decidiram paralisar suas atividades a partir de hoje.
A greve atinge ainda a maioria dos campi da Unesp (Universidade Estadual Paulista). Segundo Milton Vieira do Prado Jr., coordenador do Fórum das Seis, entidade que representa as três universidades estaduais paulistas e o Centro Paula Souza, só os campi de São José dos Campos, Araçatuba e Botucatu têm greve apenas de funcionários. "Nos demais campi da Unesp, a greve é de professores e funcionários", afirmou Prado. Nas unidades de Franca e Araraquara, os alunos estão sem aulas desde a última segunda-feira.
As categorias decidiram entrar em greve em assembléias realizadas ontem pelos sindicatos de funcionários e docentes das universidades. Em duas reuniões com o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas), a proposta apresentada foi de reajuste de 0%.
As principais reivindicações dos servidores são um plano de carreira, cargos e salários, reajuste salarial de 16%, a contratação de funcionários e o fim da terceirização. Eles também pedem investimentos em infra-estrutura.
Uma nova rodada de negociações com o Cruesp está marcada para a próxima sexta. Depois desse novo encontro, serão realizadas assembléias na próxima segunda-feira para a avaliação das propostas.
Em 2003, professores das três universidades paulistas paralisaram parcialmente as atividades por 52 dias contra mudanças na aposentadoria dos servidores prevista na proposta de reforma da Previdência.
Reajuste zero
A justificativa do Cruesp para a apresentação de 0% de reajuste é a falta de margem de recursos para promover a reposição e o comprometimento total da folha de pagamento.
O reitor da Unicamp e presidente do Cruesp, Carlos Henrique de Brito Cruz, disse que não há como oferecer reajuste agora para os funcionários.
"Estamos com 95% do orçamento comprometido com a folha de pagamento", afirmou.
A assessoria de imprensa da USP informou que está "fora de cogitação" a discussão sobre o reajuste na reunião de sexta. A assessoria da Unesp não comentou o assunto.
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