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28/11/2000 - 13h50

Campo de trabalho em fisioterapia abrange áreas médica e estética

TOMOYUKI HONDA
da Folha de S.Paulo

Reabilitar pacientes com doenças crônicas e vítimas dos mais diversos traumatismos é apenas um lado da fisioterapia.

Existem múltiplas opções para quem está trabalhando nessa área: prevenção das LER (Lesões por Esforços Repetitivos), recuperação de pacientes de cirurgia em UTIs e tratamento de deficientes, entre outras.

O trabalho do fisioterapeuta é prevenir, diagnosticar e tratar por meio de métodos de recuperação, como massagens e aparelhos, disfunções musculares, neurológicas e cardiorrespiratórias.

As principais áreas de atuação são: cardiologia e pneumologia (para pacientes de cirurgia), neurologia (melhoria da coordenação motora), ortopedia e estética, na avaliação de Sérgio José Vedovello, 50, presidente da Federação Nacional dos Fisioterapeutas.

Quem está pensando em fazer fisioterapia deve esperar encontrar na faculdade disciplinas de medicina, como fisiologia e bioquímica nos primeiros anos, além das específicas, como hidroterapia e recursos terapêuticos manuais. O curso tem duração de quatro anos.

Darlene Yoshimori, 22, que faz fisioterapia na Universidade de Santo Amaro (Unisa) e estágio no Hospital Geral do Grajaú, diz que escolheu o curso porque sempre teve interesse em reabilitar pessoas com lesões corporais.

Ela pretende, depois de formada, especializar-se em fisioterapia cardiopulmonar. "Usamos técnicas que ajudam o paciente com asma ou bronquite a eliminar secreção e permitir uma respiração normal."

Mercado de trabalho

Os cursos normalmente oferecem uma formação generalista aos estudantes, permitindo-lhes trabalhar em diversas atividades. Ainda não são avaliados pelo Exame Nacional de Cursos, o provão.

Na profissão, a concorrência vem aumentando.

Segundo o presidente do sindicato, o número de cursos oferecidos pelas faculdades aumentou, de quatro anos para cá, de 25 para 85 só no Estado de São Paulo devido a uma mudança na legislação.

Sérgio Vedovello estima haver entre 4.000 e 6.000 formandos por ano no Estado e diz que o mercado está retraído.

Ao mesmo tempo, surgiram novas possibilidades de atuação, como em esportes, nas academias de ginástica, em fisioterapia estética (postura, por exemplo) e saúde ocupacional.

De acordo com a professora do Departamento de Fisioterapia da Faculdade de Medicina (USP) Raquel Aparecida Casarotto, 42, há uma tendência dos médicos de indicar profissionais mais qualificados no ramo de estética.
Outra razão para a nova demanda seria uma maior exposição na mídia, especialmente nos esportes, segundo ela.

Salário inicial médio: R$ 1.200; piso salarial: R$ 800
 

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