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27/05/2004 - 06h34

Greve na Unicamp deixa 2.260 sem aula

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FERNANDA BASSETTE
da Folha de S.Paulo, em Campinas
CLÁUDIA COLLUCCI
da Folha de S.Paulo

Pelo menos 2.260 alunos ficaram sem aula ontem no primeiro dia da greve por tempo indeterminado de funcionários e professores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). A instituição tem, no total, 15.240 alunos de graduação.

Na USP, que reúne 72.867 alunos em seis campi na capital e no interior de São Paulo, os docentes e funcionários param as atividades a partir de hoje. Segundo o Sintusp (sindicato dos funcionários), os servidores dos hospitais e centros de saúde universitários não devem aderir à greve.



Os grevistas pleiteiam um aumento salarial de 16%, mais auxílio-alimentação e concurso público para a contratação de funcionários e de docentes.

O Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) afirma que não pode conceder o reajuste por falta de verba. Uma nova rodada de negociações está marcada para amanhã.

A Unicamp estima que cerca de 15% (270) dos 1.800 professores aderiram à paralisação. Quatro das 20 unidades pararam ontem. A Unicamp não calculou o número de funcionários parados.

As áreas de saúde, que envolvem Hospital das Clínicas, Caism (Centro de Atendimento Integral à Saúde da Mulher), Hemocentro e Gastrocentro, continuaram atendendo a população normalmente, e não há previsão de greve para os órgãos.

Segundo estimativa do STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp), a paralisação atingiu 60% de todos os servidores e professores (5.280). O sindicato não fez estimativas separadas.

A greve é conjunta nas três universidades estaduais paulistas: Unicamp, USP (Universidade de São Paulo) e Unesp (Universidade Estadual Paulista). Na Unesp, professores de 11 dos 15 campi estão com as atividades paralisadas.
 

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