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28/05/2004
-
06h30
FERNANDA MENA
da Folha de S.Paulo
FERNANDA BASSETE
da Folha de S.Paulo, em Campinas
Professores e funcionários da USP (Universidade de São Paulo) iniciaram ontem paralisação com a realização de piquetes por funcionários --que impediram o acesso à prefeitura do campus, aos dois restaurantes da universidade, ao centro de práticas esportivas e à antiga reitoria.
O Sintusp, sindicato dos funcionários, calculou em mais de 70% a adesão à greve. Já a Adusp, a associação de docentes da universidade, avaliou em 50% a adesão dos professores.
"Fizemos um levantamento de adesões anteriores e nunca tivemos tamanha mobilização em um primeiro dia de paralisação na USP", afirmou Magno de Carvalho, presidente do Sintusp.
Segundo a Adusp, pelo menos quatro unidades da USP permaneceram "quase 100%" paralisadas e outras várias interromperam parcialmente as atividades, assim como os campi de Ribeirão Preto, de São Carlos, de Piracicaba e de Pirassununga.
A reitoria da USP contestou os números de adesão apresentados pelos sindicatos, alegando que a paralisação foi menor e que a maior parte das unidades funcionou normalmente.
Negociações
Os professores e funcionários da USP, da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e da Unicamp reivindicam 16% de reajuste salarial e aumento do repasse da arrecadação do ICMS para as universidades estaduais paulistas de 9,57% para 11,6%.
Até agora, em duas rodadas de negociação, o Cruesp (conselho de reitores das universidades paulistas) propôs 0% de aumento salarial sob a justificativa de não possuir recursos disponíveis. A proposta foi rejeitada.
O sindicato dos funcionários sai em caravana de 20 ônibus hoje para Campinas para acompanhar a terceira rodada de negociações com o Cruesp, na Unicamp.
Unicamp
Em seu terceiro dia de greve, o STU (Sindicato dos Trabalhadores da
Unicamp) prepara hoje uma manifestação de servidores durante as negociações com o Cruesp. A expectativa do sindicato é reunir 2.000 funcionários em frente à reitoria.
Ao menos 2.200 estudantes estão sem aula. De acordo com João Raimundo Mendonça de Souza, coordenador do sindicato, 5.280 professores e funcionários ficaram parados ontem. A Unicamp informou, por meio de uma nota oficial, que quatro das 20 unidades de ensino e pesquisa continuam paralisadas.
Greve de professores e funcionários da USP começa com piquete no campus
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da Folha de S.Paulo
FERNANDA BASSETE
da Folha de S.Paulo, em Campinas
Professores e funcionários da USP (Universidade de São Paulo) iniciaram ontem paralisação com a realização de piquetes por funcionários --que impediram o acesso à prefeitura do campus, aos dois restaurantes da universidade, ao centro de práticas esportivas e à antiga reitoria.
O Sintusp, sindicato dos funcionários, calculou em mais de 70% a adesão à greve. Já a Adusp, a associação de docentes da universidade, avaliou em 50% a adesão dos professores.
"Fizemos um levantamento de adesões anteriores e nunca tivemos tamanha mobilização em um primeiro dia de paralisação na USP", afirmou Magno de Carvalho, presidente do Sintusp.
Segundo a Adusp, pelo menos quatro unidades da USP permaneceram "quase 100%" paralisadas e outras várias interromperam parcialmente as atividades, assim como os campi de Ribeirão Preto, de São Carlos, de Piracicaba e de Pirassununga.
A reitoria da USP contestou os números de adesão apresentados pelos sindicatos, alegando que a paralisação foi menor e que a maior parte das unidades funcionou normalmente.
Negociações
Os professores e funcionários da USP, da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e da Unicamp reivindicam 16% de reajuste salarial e aumento do repasse da arrecadação do ICMS para as universidades estaduais paulistas de 9,57% para 11,6%.
Até agora, em duas rodadas de negociação, o Cruesp (conselho de reitores das universidades paulistas) propôs 0% de aumento salarial sob a justificativa de não possuir recursos disponíveis. A proposta foi rejeitada.
O sindicato dos funcionários sai em caravana de 20 ônibus hoje para Campinas para acompanhar a terceira rodada de negociações com o Cruesp, na Unicamp.
Unicamp
Em seu terceiro dia de greve, o STU (Sindicato dos Trabalhadores da
Unicamp) prepara hoje uma manifestação de servidores durante as negociações com o Cruesp. A expectativa do sindicato é reunir 2.000 funcionários em frente à reitoria.
Ao menos 2.200 estudantes estão sem aula. De acordo com João Raimundo Mendonça de Souza, coordenador do sindicato, 5.280 professores e funcionários ficaram parados ontem. A Unicamp informou, por meio de uma nota oficial, que quatro das 20 unidades de ensino e pesquisa continuam paralisadas.
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