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02/06/2004 - 06h11

Alunos da USP votam hoje apoio à greve

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da Folha de S.Paulo

Estudantes da USP (Universidade de São Paulo) decidem hoje, durante assembléia às 18h, se irão apoiar a greve dos professores e funcionários da instituição --que estão parcialmente parados há sete dias. A paralisação atinge ainda a Unesp (Universidade Estadual Paulista) e a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

"Será o momento de congregação dos debates sobre a greve, que até agora ocorreram apenas nas unidades. O clima entre os estudantes é de mobilização de apoio à greve. Acho difícil o resultado da assembléia ser diferente desse", prevê Alessandra Terribili, 24, diretora do DCE (diretório estudantil). A assembléia será realizada na Faculdade de Educação.

Ela diz que a intenção dos alunos não é deixar de freqüentar as aulas, já que só algumas unidades estão completamente paradas. A Adusp (associação de docentes) contabiliza cerca de 55% de professores parados, o sindicato dos funcionários aponta 75% de adesão. A assessoria da USP diz não ser possível especificar o número de funcionários parados.

Os estudantes também têm pauta de reivindicações, centrada nas fundações da USP. "Questionamos a presença das fundações na USP e este é um momento que pode ser usado para rediscutirmos o tema", diz Terribili.

Ontem, funcionários em greve voltaram a realizar piquetes.

A próxima reunião da categoria com o Cruesp (Conselho de Reitores da Universidades Estaduais Paulistas) acontece na segunda-feira. Na sexta, será realizada reunião com uma comissão técnica.

Amanhã está previsto um ato com alunos, professores e funcionários da USP, da Unesp e da Unicamp em frente ao Masp, na avenida Paulista, às 12h. De lá, eles seguem em passeata até a Assembléia Legislativa.

A categoria reivindica 16% de reajuste salarial e aumento do repasse fixo de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que o Estado faz às universidades, de 9,57% para 11,6%. O Cruesp alega não ter condições de propor qualquer reajuste.

Na Unicamp, começa hoje a paralisação gradual dos funcionários do Hospital das Clínicas. A expectativa do sindicato é que ao menos 20% dos funcionários do HC e do Centro de Atendimento Integral à Saúde da Mulher deixem de trabalhar hoje.
 

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