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15/07/2004
-
08h48
da Folha de S. Paulo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse ontem que para aumentar o repasse de recursos às universidades estaduais seria preciso tirar dinheiro dos ensinos fundamental e médio, o que não será feito.
Alckmin disse que o Estado investe 31% do Orçamento em educação, um ponto percentual a mais do que exige a lei estadual. Por isso não pode aumentar de 9,57% para 11,6% o percentual do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) destinado às três universidades.
Professores e funcionários das três universidades estaduais paulistas (USP, Unicamp e Unesp) completam hoje 50 dias de greve. Eles reivindicam reajuste salarial de 16%. Para viabilizar esse aumento, pleiteiam o aumento do repasse do ICMS.
Segundo o diretor do Sintusp (sindicato dos trabalhadores da USP), Magno de Carvalho, a reivindicação do movimento grevista é de que o governo do Estado aumente para 33% o percentual do Orçamento destinado à educação. "O que menos queremos é tirar dinheiro dos ensinos fundamental e médio. Esse comentário é uma tentativa de colocar a população contra o nosso movimento", disse Carvalho.
Em visita às obras de expansão da linha 2 do metrô, na Vila Mariana (zona sul de São Paulo), o governador também criticou o protesto de estudantes e funcionários das universidades estaduais ocorrido terça-feira, durante a votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), na Assembléia Legislativa de São Paulo.
"Democracia pressupõe respeito. Foi um ato de vandalismo inaceitável", disse.
Os manifestantes, que invadiram o plenário, pediam a inclusão de uma emenda na LDO para aumentar o repasse do ICMS às universidades de 9,57% para 11,6%, o que não foi aprovado.
Para Carvalho, o "atentado à democracia" foi a reação de policiais militares e seguranças da Assembléia Legislativa, que impediram a circulação dentro do prédio e teriam espancado estudantes.
"A agressão não é nem de longe comparável à invasão do espaço", disse Carvalho.
Para o governador, o orçamento das três universidades estaduais já é alto (R$ 3,4 bilhões) e elas não se encontram em estado de "penúria".
O reitor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Brito Cruz, atualmente na presidência do Cruesp (conselho dos reitores), não foi localizado por sua assessoria para comentar o assunto.
De acordo com Alckmin, a primeira etapa da expansão da linha 2 do metrô vai ser concluída em abril ou maio de 2006.
Especial
Veja o que já foi publicado sobre a greve nas universidades
Alckmin rejeita elevar verba de universidade
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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse ontem que para aumentar o repasse de recursos às universidades estaduais seria preciso tirar dinheiro dos ensinos fundamental e médio, o que não será feito.
Alckmin disse que o Estado investe 31% do Orçamento em educação, um ponto percentual a mais do que exige a lei estadual. Por isso não pode aumentar de 9,57% para 11,6% o percentual do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) destinado às três universidades.
Professores e funcionários das três universidades estaduais paulistas (USP, Unicamp e Unesp) completam hoje 50 dias de greve. Eles reivindicam reajuste salarial de 16%. Para viabilizar esse aumento, pleiteiam o aumento do repasse do ICMS.
Segundo o diretor do Sintusp (sindicato dos trabalhadores da USP), Magno de Carvalho, a reivindicação do movimento grevista é de que o governo do Estado aumente para 33% o percentual do Orçamento destinado à educação. "O que menos queremos é tirar dinheiro dos ensinos fundamental e médio. Esse comentário é uma tentativa de colocar a população contra o nosso movimento", disse Carvalho.
Em visita às obras de expansão da linha 2 do metrô, na Vila Mariana (zona sul de São Paulo), o governador também criticou o protesto de estudantes e funcionários das universidades estaduais ocorrido terça-feira, durante a votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), na Assembléia Legislativa de São Paulo.
"Democracia pressupõe respeito. Foi um ato de vandalismo inaceitável", disse.
Os manifestantes, que invadiram o plenário, pediam a inclusão de uma emenda na LDO para aumentar o repasse do ICMS às universidades de 9,57% para 11,6%, o que não foi aprovado.
Para Carvalho, o "atentado à democracia" foi a reação de policiais militares e seguranças da Assembléia Legislativa, que impediram a circulação dentro do prédio e teriam espancado estudantes.
"A agressão não é nem de longe comparável à invasão do espaço", disse Carvalho.
Para o governador, o orçamento das três universidades estaduais já é alto (R$ 3,4 bilhões) e elas não se encontram em estado de "penúria".
O reitor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Brito Cruz, atualmente na presidência do Cruesp (conselho dos reitores), não foi localizado por sua assessoria para comentar o assunto.
De acordo com Alckmin, a primeira etapa da expansão da linha 2 do metrô vai ser concluída em abril ou maio de 2006.
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