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22/07/2004 - 22h30

Universidades paulistas decidem manter indicativo de greve

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MAURÍCIO SIMIONATO
da AGÊNCIA FOLHA, em Campinas

Representantes de funcionários e professores das três universidades estaduais paulistas decidiram hoje manter o indicativo de greve --que completa hoje 57 dias. A categoria não aceita a proposta dos reitores de 2% de reajuste, retroativo a maio (data-base das categorias).

Uma nova reunião está marcada para segunda-feira, às 17h, na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). A proposta de 2% foi reapresentada ontem à noite, em Campinas, após uma reunião que durou cerca de seis horas entre reitores e representantes das categorias.

Os professores e funcionários das universidades estaduais paulistas --USP (Universidade de São Paulo), Unesp (Universidade Estadual Paulista) e Unicamp-- estão em greve desde o dia 26 de maio. Segundo eles, a proposta não cobre perdas com a inflação. Eles pedem uma reajuste de 9,41%.

O Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Paulistas) também propôs um possível adicional em outubro, caso a arrecadação do governo estadual tenha aumento.

Os funcionários da Unicamp --que haviam suspendido a greve há duas semanas-- acenaram nesta quarta-feira com o retomada da paralisação a partir do dia 3 de agosto, quando os estudantes retornam de férias.

No dia 2 de julho, um grupo de 200 alunos das três universidades estaduais invadiu o prédio da reitoria da Unicamp, quebrou vidros, espalhou móveis e pichou paredes durante uma reunião do Cruesp.

Paraíba

Estudantes da UFPB (Universidade Federal da Paraíba) decidiram em assembléia, realizada ontem, entrar em greve por tempo indeterminado. A paralisação engrossa o movimento de servidores da universidade, que já estavam em greve havia um mês, o que vinha prejudicando o andamento das aulas. Professores têm indicativo de greve marcado para o próximo dia 27.

Docentes e funcionários pedem reposições salariais e a implantação de um plano de cargos e carreira. Como forma de apoio e pressão, alunos decidiram deixar de ir às aulas.

Na sexta-feira, estudantes já haviam decidido promover um bloqueio a prédios do campus, que ficam em João Pessoa, o que ocorreu de segunda a quarta-feira. Em nota, a reitoria da UFPB classificou o protesto de "antidemocrático".

Especial
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