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28/07/2004
-
06h06
da Folha de S.Paulo
da Agência Folha
A greve das três universidades estaduais paulistas, que já dura dois meses, pode estar próxima do fim. Anteontem, os reitores apresentaram uma contraproposta aos grevistas que prevê reajuste de quase 6% nos salários de professores e funcionários.
No começo do movimento, as entidades representativas pleiteavam um reajuste salarial de 16%. As reitorias, em contrapartida, ofereciam zero de aumento.
Ontem, os professores da USP (Universidade de São Paulo) aprovaram a indicação de fim da greve, decisão que será levada ao Fórum das Seis (coordenação do movimento, que envolve os sindicatos de professores e funcionários das três universidades).
O Fórum das Seis se reunirá hoje, às 14h, e deve adotar uma posição conjunta sobre o fim ou a manutenção da greve.
Como maior universidade, a USP tem uma forte influência sobre as decisões da entidade.
Reposição das aulas
Às 17h, deve ser iniciada mais uma rodada de negociações com os reitores. Um dos assuntos que devem ser discutidos é a reposição das aulas que foram perdidas durante o movimento.
O presidente da Adusp (Associação dos Docentes da USP), Américo Kerr, defende o reinício das aulas na próxima segunda e que o primeiro semestre letivo seja prolongado até a Semana da Pátria. Logo em seguida, segundo a Adusp, teria início o segundo semestre, com término previsto para a antevéspera do Natal (normalmente, as aulas da USP encerram-se no fim de novembro).
O reajuste proposto pelos reitores será dividido em três etapas. De imediato, será concedido reajuste de 2%, retroativo a maio. Em agosto, mais um acerto, desta vez de 2,14%. Em janeiro, mais 1,6% ou 1,7%, dependendo do crescimento da arrecadação do ICMS, tributo que serve de parâmetro para a dotação orçamentária das universidades estaduais.
Professores da Unesp (Universidade Estadual Paulista) também decidem hoje qual será o indicativo que levarão ao Fórum das Seis. Ontem, foram realizadas assembléias nos campi de Bauru e Assis.
Unicamp
Os professores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) votam hoje o fim da greve. Já os funcionários decidiriam ontem em assembléia com cerca de 300 pessoas retomar a paralisação que eles próprios haviam suspendido há 22 dias, permanecendo, desde então, em "estado de greve". Ao contrário deles, os professores haviam mantido a greve.
Especial
Veja o que já foi publicado sobre a greve nas universidades
Professores da USP apóiam fim da greve
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da Agência Folha
A greve das três universidades estaduais paulistas, que já dura dois meses, pode estar próxima do fim. Anteontem, os reitores apresentaram uma contraproposta aos grevistas que prevê reajuste de quase 6% nos salários de professores e funcionários.
No começo do movimento, as entidades representativas pleiteavam um reajuste salarial de 16%. As reitorias, em contrapartida, ofereciam zero de aumento.
J. Copola/Folha Imagem |
Ala com pouco movimento na moradia estudantil da USP, cujos professores querem o fim da greve |
O Fórum das Seis se reunirá hoje, às 14h, e deve adotar uma posição conjunta sobre o fim ou a manutenção da greve.
Como maior universidade, a USP tem uma forte influência sobre as decisões da entidade.
Reposição das aulas
Às 17h, deve ser iniciada mais uma rodada de negociações com os reitores. Um dos assuntos que devem ser discutidos é a reposição das aulas que foram perdidas durante o movimento.
O presidente da Adusp (Associação dos Docentes da USP), Américo Kerr, defende o reinício das aulas na próxima segunda e que o primeiro semestre letivo seja prolongado até a Semana da Pátria. Logo em seguida, segundo a Adusp, teria início o segundo semestre, com término previsto para a antevéspera do Natal (normalmente, as aulas da USP encerram-se no fim de novembro).
O reajuste proposto pelos reitores será dividido em três etapas. De imediato, será concedido reajuste de 2%, retroativo a maio. Em agosto, mais um acerto, desta vez de 2,14%. Em janeiro, mais 1,6% ou 1,7%, dependendo do crescimento da arrecadação do ICMS, tributo que serve de parâmetro para a dotação orçamentária das universidades estaduais.
Professores da Unesp (Universidade Estadual Paulista) também decidem hoje qual será o indicativo que levarão ao Fórum das Seis. Ontem, foram realizadas assembléias nos campi de Bauru e Assis.
Unicamp
Os professores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) votam hoje o fim da greve. Já os funcionários decidiriam ontem em assembléia com cerca de 300 pessoas retomar a paralisação que eles próprios haviam suspendido há 22 dias, permanecendo, desde então, em "estado de greve". Ao contrário deles, os professores haviam mantido a greve.
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