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16/09/2004
-
08h36
da Folha de S. Paulo
Identificar e atender as necessidades da crescente população de idosos do país será a principal atribuição do graduado em gerontologia na USP.
"A população mundial está envelhecendo cada vez mais. Estima-se que, em 2050, haja 2 bilhões de idosos no mundo. Pela primeira vez na história, haverá mais velhos do que crianças, mas não sabemos lidar com isso", disse a coordenadora do curso, Yeda Aparecida de Oliveira Duarte.
Hoje, segundo ela, não há um profissional que centralize os cuidados dos idosos, entendendo-o como um todo. "Se alguém precisa de assistência, vai pingando de especialista em especialista, e é a família ou a própria pessoa que tem de administrar tudo isso. O gerontólogo será a pessoa que gerenciará essas demandas."
O profissional, de acordo com ela, não competirá com os médicos geriatras nem com outras especialidades. A idéia é que essas áreas se complementem, mas com o gerontólogo sendo o mais apto a indicar os profissionais para cada caso. "Cada profissão faz o seu recorte, mas nenhuma vê o idoso de forma global. Com alguém gerenciando essas demandas, é possível dar respostas mais rápidas e otimizar recursos."
Além da saúde do idoso, o gerontólogo cuidará de outros fatores relacionados com o seu bem-estar, como a adequação dos espaços da casa para a sua condição, o relacionamento com os familiares e até a assistência jurídica, já que o Estatuto do Idoso trouxe leis específicas na área.
O formado poderá atuar em hospitais, em centros especializados, em convênios médicos, em atendimento domiciliar e até mesmo criar serviços.
"Uma área que deve crescer é a organização de serviços de atendimento a pacientes com distúrbios cognitivos. Com o envelhecimento da população, está crescendo a quantidade de pessoas com Alzheimer e com outros problemas do mesmo tipo. Hoje, não há instituições que gerenciem esses cuidados --que acabam ficando com a família", afirmou a coordenadora no curso.
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Hoje, segundo ela, não há um profissional que centralize os cuidados dos idosos, entendendo-o como um todo. "Se alguém precisa de assistência, vai pingando de especialista em especialista, e é a família ou a própria pessoa que tem de administrar tudo isso. O gerontólogo será a pessoa que gerenciará essas demandas."
O profissional, de acordo com ela, não competirá com os médicos geriatras nem com outras especialidades. A idéia é que essas áreas se complementem, mas com o gerontólogo sendo o mais apto a indicar os profissionais para cada caso. "Cada profissão faz o seu recorte, mas nenhuma vê o idoso de forma global. Com alguém gerenciando essas demandas, é possível dar respostas mais rápidas e otimizar recursos."
Além da saúde do idoso, o gerontólogo cuidará de outros fatores relacionados com o seu bem-estar, como a adequação dos espaços da casa para a sua condição, o relacionamento com os familiares e até a assistência jurídica, já que o Estatuto do Idoso trouxe leis específicas na área.
O formado poderá atuar em hospitais, em centros especializados, em convênios médicos, em atendimento domiciliar e até mesmo criar serviços.
"Uma área que deve crescer é a organização de serviços de atendimento a pacientes com distúrbios cognitivos. Com o envelhecimento da população, está crescendo a quantidade de pessoas com Alzheimer e com outros problemas do mesmo tipo. Hoje, não há instituições que gerenciem esses cuidados --que acabam ficando com a família", afirmou a coordenadora no curso.
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