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14/12/2004
-
18h09
da Folha Online
O Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), criado este ano pelo MEC (Ministério da Educação), é um substituto do antigo Provão. A principal diferença consiste no fato de, ao contrário da prova anterior, que avaliava anualmente todos os formandos de cursos universitários, o Enade avalia apenas uma amostragem de alunos inciantes e concluintes de determinados cursos --eles são escolhidos por sorteio.
Essas carreiras avaliadas, por sua vez, mudam de edição para edição do Enade. Os alunos de cada grupo de disciplinas (que muda a cada semestre), segundo as regras do MEC, passarão por provas de dois em dois anos.
Na primeira edição do Enade, por exemplo, aplicada em novembro, 156 mil ingressantes e concluintes de 2.187 cursos de graduação fizeram o exame. As áreas avaliadas foram agronomia, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, terapia ocupacional e zootecnia.
Na próxima edição, que ocorre em 19 de junho de 2005, farão o Enade universitários de arquitetura e urbanismo, biologia, ciências sociais, computação, engenharia, filosofia, física, geografia, história, letras, matemática, pedagogia e química.
Outra diferença é que, ao contrário do Provão, que era obrigatório, a participação no Enade é opcional. Por conta disso, alegando falta de conhecimento e informações de como ocorre a avaliação, instituições públicas importantes, como a Unicamp (Universidade de Campinas) e a USP (Universidade de São Paulo), optaram por não inscrever alunos no exame.
O Enade é uma das quatro partes que compõem o Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior). Além do Enade, ele prevê auto-avaliação da instituição, avaliações externas gerais de infra-estrutura e corpo docente e a avaliação específica dos cursos de graduação.
Prova
As provas do Enade 2004 tiveram dez questões de avaliação da formação geral, comum aos cursos de todas as áreas, e 30 questões específicas para cada área. Nas duas partes, as questões foram discursivas e de múltipla escolha, envolvendo situações-problema e estudos de casos.
Segundo o MEC, por estar centrado na trajetória e não no ponto de chegada, o Enade é composto por questões de baixa, média e alta complexidade, contemplando diferentes momentos da vida acadêmica do estudante. Por ser assim, o exame poderá ser respondido por ingressantes e concluintes.
O resultado individual do estudante estará disponível na internet cerca de quatro meses após a realização da prova. O boletim do graduando é sigiloso e compara a média individual com a nacional, da região, do Estado e da instituição.
Este ano, o Enade teve 644 locais de prova em 361 municípios. A área com maior número de participantes é educação física, com 32.682, e a área com menor número é terapia ocupacional, com 1.963. Dentre as unidades da Federação, São Paulo possui a maior quantidade de estudantes que farão o Enade, com 43.857, e Roraima, o menor número, com apenas 232 estudantes.
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O Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), criado este ano pelo MEC (Ministério da Educação), é um substituto do antigo Provão. A principal diferença consiste no fato de, ao contrário da prova anterior, que avaliava anualmente todos os formandos de cursos universitários, o Enade avalia apenas uma amostragem de alunos inciantes e concluintes de determinados cursos --eles são escolhidos por sorteio.
Essas carreiras avaliadas, por sua vez, mudam de edição para edição do Enade. Os alunos de cada grupo de disciplinas (que muda a cada semestre), segundo as regras do MEC, passarão por provas de dois em dois anos.
Na primeira edição do Enade, por exemplo, aplicada em novembro, 156 mil ingressantes e concluintes de 2.187 cursos de graduação fizeram o exame. As áreas avaliadas foram agronomia, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, terapia ocupacional e zootecnia.
Na próxima edição, que ocorre em 19 de junho de 2005, farão o Enade universitários de arquitetura e urbanismo, biologia, ciências sociais, computação, engenharia, filosofia, física, geografia, história, letras, matemática, pedagogia e química.
Outra diferença é que, ao contrário do Provão, que era obrigatório, a participação no Enade é opcional. Por conta disso, alegando falta de conhecimento e informações de como ocorre a avaliação, instituições públicas importantes, como a Unicamp (Universidade de Campinas) e a USP (Universidade de São Paulo), optaram por não inscrever alunos no exame.
O Enade é uma das quatro partes que compõem o Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior). Além do Enade, ele prevê auto-avaliação da instituição, avaliações externas gerais de infra-estrutura e corpo docente e a avaliação específica dos cursos de graduação.
Prova
As provas do Enade 2004 tiveram dez questões de avaliação da formação geral, comum aos cursos de todas as áreas, e 30 questões específicas para cada área. Nas duas partes, as questões foram discursivas e de múltipla escolha, envolvendo situações-problema e estudos de casos.
Segundo o MEC, por estar centrado na trajetória e não no ponto de chegada, o Enade é composto por questões de baixa, média e alta complexidade, contemplando diferentes momentos da vida acadêmica do estudante. Por ser assim, o exame poderá ser respondido por ingressantes e concluintes.
O resultado individual do estudante estará disponível na internet cerca de quatro meses após a realização da prova. O boletim do graduando é sigiloso e compara a média individual com a nacional, da região, do Estado e da instituição.
Este ano, o Enade teve 644 locais de prova em 361 municípios. A área com maior número de participantes é educação física, com 32.682, e a área com menor número é terapia ocupacional, com 1.963. Dentre as unidades da Federação, São Paulo possui a maior quantidade de estudantes que farão o Enade, com 43.857, e Roraima, o menor número, com apenas 232 estudantes.
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