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16/12/2004
-
17h42
da Folha Online
Em sua primeira reunião de trabalho, a Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena (CNEEI) indicou ao MEC (Ministério da Educação) que tem dois temas urgentes a resolver: a expansão da oferta de vagas de 5ª a 8ª série do ensino fundamental nas aldeias e a abertura de licenciaturas específicas para a formação de professores.
De acordo com o coordenador-geral de Educação Escolar Indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Kleber Gesteira, de cada seis alunos indígenas que estão no ensino fundamental, hoje, cinco freqüentam as séries iniciais de 1ª a 4ª. Desses, apenas um consegue vaga para seguir os estudos.
Daí o pedido da comissão para que o MEC formule e implante políticas para resolver essa demanda. Ao concluir a 4ª série, explica Kleber, a maioria dos estudantes indígenas repete a série na tentativa de conseguir matrícula no ano seguinte, outros abandonam os estudos e alguns vão para as periferias das cidades em busca de vaga.
A ausência de escola nas aldeias --que possa oferecer a segunda fase do ensino fundamental-- tem raiz na falta de professores com formação superior para dar aula, diz Kleber, embora existam cerca de quatro mil professores indígenas com o ensino médio completo aguardando apenas uma vaga na educação superior.
A sugestão da Comissão é de que o MEC institua programas de apoio às universidades federais para que criem cursos de licenciaturas específicas para estes professores. Hoje, segundo Kleber, existem apenas duas experiências com licenciaturas específicas em andamento. A mais antiga, que já vai formar a primeira turma em 2005, é da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat). A outra é da Universidade Federal de Roraima (UFRR).
Hoje, foram debatidas também a regularização das escolas indígenas, a autonomia político-pedagógica, a participação dos índios na definição dos rumos das escolas, a produção de material didático específico, política lingüística e diretrizes para o fortalecimento da escola básica e a formação de professores.
Com informações do MEC
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a educação indígena
Comissão indígena pede mais vagas e formação de professores
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Em sua primeira reunião de trabalho, a Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena (CNEEI) indicou ao MEC (Ministério da Educação) que tem dois temas urgentes a resolver: a expansão da oferta de vagas de 5ª a 8ª série do ensino fundamental nas aldeias e a abertura de licenciaturas específicas para a formação de professores.
De acordo com o coordenador-geral de Educação Escolar Indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Kleber Gesteira, de cada seis alunos indígenas que estão no ensino fundamental, hoje, cinco freqüentam as séries iniciais de 1ª a 4ª. Desses, apenas um consegue vaga para seguir os estudos.
Daí o pedido da comissão para que o MEC formule e implante políticas para resolver essa demanda. Ao concluir a 4ª série, explica Kleber, a maioria dos estudantes indígenas repete a série na tentativa de conseguir matrícula no ano seguinte, outros abandonam os estudos e alguns vão para as periferias das cidades em busca de vaga.
A ausência de escola nas aldeias --que possa oferecer a segunda fase do ensino fundamental-- tem raiz na falta de professores com formação superior para dar aula, diz Kleber, embora existam cerca de quatro mil professores indígenas com o ensino médio completo aguardando apenas uma vaga na educação superior.
A sugestão da Comissão é de que o MEC institua programas de apoio às universidades federais para que criem cursos de licenciaturas específicas para estes professores. Hoje, segundo Kleber, existem apenas duas experiências com licenciaturas específicas em andamento. A mais antiga, que já vai formar a primeira turma em 2005, é da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat). A outra é da Universidade Federal de Roraima (UFRR).
Hoje, foram debatidas também a regularização das escolas indígenas, a autonomia político-pedagógica, a participação dos índios na definição dos rumos das escolas, a produção de material didático específico, política lingüística e diretrizes para o fortalecimento da escola básica e a formação de professores.
Com informações do MEC
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