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06/01/2005
-
10h19
ANDRÉ NICOLETTI
da Folha de S. Paulo
A partir do próximo domingo, com o início da segunda fase da Fuvest, não bastará saber os conteúdos, será preciso também demostrar o que se sabe. Diferentemente da primeira fase --composta apenas de testes, em que basta escolher uma resposta já dada--, agora, o candidato terá de escrever o que acha que é certo.
"O candidato tem de deixar claro que ele sabe os conceitos e que sabe operar com eles", disse o coordenador de matemática do Etapa, Edmilson Motta. Por isso, segundo ele, é fundamental não colocar apenas os resultados finais, mas mostrar, pelo menos, as passagens mais importantes.
"Para poder ganhar no mínimo uma nota parcial, é fundamental mostrar o raciocínio. Ele deve colocar as passagens que envolvem os conceitos mais importantes. Quando faz uma soma ou joga um número para lá, não precisa, pode fazer no rascunho", disse.
O candidato de engenharia Mário Augusto Alves da Silva Junior, 19, por exemplo, costuma montar um esquema, elencando os dados e as fórmulas usadas. "Exatas é mais complicado ainda de dar resposta escrita. Há várias maneiras de resolver um problema e fica complicado mostrar o seu modo para o examinador", relata ele.
Já nas disciplinas de humanas, o mais importante, segundo a coordenadora do Objetivo, Vera Lúcia da Costa Antunes, é responder exatamente o que foi exigido. Para isso, antes de mais nada, é preciso entender a pergunta.
"Não adianta o aluno ver o mapa e sair escrevendo, colocando o que ele acha. É preciso ver o que é pedido. Se é para citar, identificar, relacionar etc. Recomendo grifar palavras-chaves no enunciado antes de responder."
Ao conseguir entender a pergunta, o candidato também evita dar informações desnecessárias, que podem acabar resultando em erros. "O aluno não pode encher lingüiça. Não adianta acrescentar, porque ele corre o risco de errar."
Se nas questões de exatas as contas e as operações mais simples devem ser feitas no rascunho, nas de humanas, Vera aconselha o aluno a rascunhar apenas se for ágil o bastante para que não falte tempo para passá-las a limpo. "Na segunda fase da Unicamp, fazer rascunho é complicado, na da Fuvest, depende do aluno."
Para o candidato de publicidade Felipe dos Santos Senise, 18, as três horas para responder às dez questões de cada dia da Fuvest é mais do que suficiente. "É bem tranqüilo. Dá para fazer um rascunho, arrumar e depois passar a limpo, já que não se pode deixar a resposta à lápis. Na FGV, em que é permitido, nem fiz rascunho. Quando precisava, apagava."
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da Folha de S. Paulo
A partir do próximo domingo, com o início da segunda fase da Fuvest, não bastará saber os conteúdos, será preciso também demostrar o que se sabe. Diferentemente da primeira fase --composta apenas de testes, em que basta escolher uma resposta já dada--, agora, o candidato terá de escrever o que acha que é certo.
"O candidato tem de deixar claro que ele sabe os conceitos e que sabe operar com eles", disse o coordenador de matemática do Etapa, Edmilson Motta. Por isso, segundo ele, é fundamental não colocar apenas os resultados finais, mas mostrar, pelo menos, as passagens mais importantes.
"Para poder ganhar no mínimo uma nota parcial, é fundamental mostrar o raciocínio. Ele deve colocar as passagens que envolvem os conceitos mais importantes. Quando faz uma soma ou joga um número para lá, não precisa, pode fazer no rascunho", disse.
O candidato de engenharia Mário Augusto Alves da Silva Junior, 19, por exemplo, costuma montar um esquema, elencando os dados e as fórmulas usadas. "Exatas é mais complicado ainda de dar resposta escrita. Há várias maneiras de resolver um problema e fica complicado mostrar o seu modo para o examinador", relata ele.
Já nas disciplinas de humanas, o mais importante, segundo a coordenadora do Objetivo, Vera Lúcia da Costa Antunes, é responder exatamente o que foi exigido. Para isso, antes de mais nada, é preciso entender a pergunta.
"Não adianta o aluno ver o mapa e sair escrevendo, colocando o que ele acha. É preciso ver o que é pedido. Se é para citar, identificar, relacionar etc. Recomendo grifar palavras-chaves no enunciado antes de responder."
Ao conseguir entender a pergunta, o candidato também evita dar informações desnecessárias, que podem acabar resultando em erros. "O aluno não pode encher lingüiça. Não adianta acrescentar, porque ele corre o risco de errar."
Se nas questões de exatas as contas e as operações mais simples devem ser feitas no rascunho, nas de humanas, Vera aconselha o aluno a rascunhar apenas se for ágil o bastante para que não falte tempo para passá-las a limpo. "Na segunda fase da Unicamp, fazer rascunho é complicado, na da Fuvest, depende do aluno."
Para o candidato de publicidade Felipe dos Santos Senise, 18, as três horas para responder às dez questões de cada dia da Fuvest é mais do que suficiente. "É bem tranqüilo. Dá para fazer um rascunho, arrumar e depois passar a limpo, já que não se pode deixar a resposta à lápis. Na FGV, em que é permitido, nem fiz rascunho. Quando precisava, apagava."
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