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17/01/2005
-
12h37
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva relança nesta quarta-feira em Tabatinga, no Amazonas, o Projeto Rondon. O objetivo do programa é levar estudantes universitários para regiões pobres do país para prestar serviços --principalmente nas áreas de educação, saúde e meio ambiente. A retomada atende um pedido feito pela UNE (União Nacional dos Estudantes) ao presidente Lula.
O Amazonas será o primeiro estado a receber os novos "rondonistas". A equipe com 200 universitários e professores vai atuar em 13 municípios (São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga, Tefé, Yauarete, Maturacá, Benjamim Constant, Atalaia do Norte, Santo Antônio do Iça, Carauari, Eurinepé, Fonte Boa, Coari e Santa Isabel do Rio Negro).
Os participantes, selecionados entre 33 instituições de ensino superior, vão produzir um relatório final sobre o trabalho que servirá como base para grupos futuros.
Além de desenvolver ações sociais, a equipe vai passar por um treinamento na selva e visitará o INPA (Instituto de Pesquisa na Amazônia), Embrapa, o SIPAM (Sistema de Proteção da Amazônia) e o Parque Industrial.
O Projeto Rondon surgiu em 1967 quando 30 estudantes e professores foram trabalhar em cidades carentes de Rondônia. Oito anos depois, o programa tornou-se a Fundação Projeto Rondon. Até 1989, quando foi interrompido, mais de 350 mil universitários e professores tinham trabalhado em comunidades pobres.
Importância
"Acho ótimo o governo ter despertado para a importância social do projeto, particularmente quanto a sua atuação junto a essas populações mais carentes de determinadas regiões do interior do Brasil. Quando o governo resolve apoiar o projeto Rondon, está não só promovendo a sua expansão em decorrência da injeção de recursos, como também está atendendo a um anseio da juventude universitária", disse o coronel Sérgio Pasquale, coordenador geral do Projeto Rondon entre 1970 e 1975, e presidente da Fundação Rondon entre 1979 e 1980.
Pasquale, que também participou da equipe do projeto que deu origem ao Projeto Rondon, realizado em julho de 1967 por 37 universitários cariocas, acredita que ao se comprometerem com programas desse tipo, os universitários se tornam mais atentos à realidade social brasileira.
A estudante de odontologia da UnB (Universidade de Brasília), Kátia Seibert, é uma das novas "rondonistas". Ela será uma das responsáveis pelo diagnóstico dentário da população de Fonte Boa, município localizado a 680 quilômetros de Manaus, capital do Amazonas."É uma sensação gratificante, porque você está indo ajudar pessoas que realmente necessitam. Nós, como alunos de uma universidade pública, que recebemos estudos gratuitos, temos a obrigação de dar esse respaldo", explicou.
Com informações da Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Projeto Rondon
Lula participa nesta quarta do relançamento do Projeto Rondon
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva relança nesta quarta-feira em Tabatinga, no Amazonas, o Projeto Rondon. O objetivo do programa é levar estudantes universitários para regiões pobres do país para prestar serviços --principalmente nas áreas de educação, saúde e meio ambiente. A retomada atende um pedido feito pela UNE (União Nacional dos Estudantes) ao presidente Lula.
O Amazonas será o primeiro estado a receber os novos "rondonistas". A equipe com 200 universitários e professores vai atuar em 13 municípios (São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga, Tefé, Yauarete, Maturacá, Benjamim Constant, Atalaia do Norte, Santo Antônio do Iça, Carauari, Eurinepé, Fonte Boa, Coari e Santa Isabel do Rio Negro).
Os participantes, selecionados entre 33 instituições de ensino superior, vão produzir um relatório final sobre o trabalho que servirá como base para grupos futuros.
Além de desenvolver ações sociais, a equipe vai passar por um treinamento na selva e visitará o INPA (Instituto de Pesquisa na Amazônia), Embrapa, o SIPAM (Sistema de Proteção da Amazônia) e o Parque Industrial.
O Projeto Rondon surgiu em 1967 quando 30 estudantes e professores foram trabalhar em cidades carentes de Rondônia. Oito anos depois, o programa tornou-se a Fundação Projeto Rondon. Até 1989, quando foi interrompido, mais de 350 mil universitários e professores tinham trabalhado em comunidades pobres.
Importância
"Acho ótimo o governo ter despertado para a importância social do projeto, particularmente quanto a sua atuação junto a essas populações mais carentes de determinadas regiões do interior do Brasil. Quando o governo resolve apoiar o projeto Rondon, está não só promovendo a sua expansão em decorrência da injeção de recursos, como também está atendendo a um anseio da juventude universitária", disse o coronel Sérgio Pasquale, coordenador geral do Projeto Rondon entre 1970 e 1975, e presidente da Fundação Rondon entre 1979 e 1980.
Pasquale, que também participou da equipe do projeto que deu origem ao Projeto Rondon, realizado em julho de 1967 por 37 universitários cariocas, acredita que ao se comprometerem com programas desse tipo, os universitários se tornam mais atentos à realidade social brasileira.
A estudante de odontologia da UnB (Universidade de Brasília), Kátia Seibert, é uma das novas "rondonistas". Ela será uma das responsáveis pelo diagnóstico dentário da população de Fonte Boa, município localizado a 680 quilômetros de Manaus, capital do Amazonas."É uma sensação gratificante, porque você está indo ajudar pessoas que realmente necessitam. Nós, como alunos de uma universidade pública, que recebemos estudos gratuitos, temos a obrigação de dar esse respaldo", explicou.
Com informações da Agência Brasil
Especial
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