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11/02/2005
-
09h42
da Folha de S. Paulo
Um grupo formado por estudantes universitários, alunos de cursinhos populares e integrantes de movimentos sociais invadiu ontem o prédio da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) durante manifestação pela "descatracalização" do ensino superior público no Brasil --em outras palavras, o fim do vestibular.
Na segunda fase da Fuvest deste ano, o tema da redação foi a "descatracalização da vida" --alusão a uma catraca que, em 2004, foi colocada em um pedestal no largo do Arouche (região central) por um grupo artístico para criticar o controle do capital e do governo sobre os cidadãos.
Os cerca de cem manifestantes se reuniram em frente ao prédio da Fuvest, localizado ao lado da portaria 1 da USP (Universidade de São Paulo), por volta das 11h. Uma hora depois, atearam fogo a uma catraca, antes de invadir o prédio da instituição.
A liderança do movimento pedia uma reunião com a fundação para discutir a ampliação da isenção da taxa de inscrição do vestibular. No exame deste ano, existiam 60 mil inscrições para esses casos, mas, segundo a direção da Fuvest, apenas 43 mil estudantes se enquadraram na exigências --valor que representa 27,4% do total de vestibulandos.
Logo após a ocupação, 20 homens da Polícia Militar chegaram ao local. Houve princípio de tumulto quando a polícia soltou gás pimenta dentro do prédio. O estudante Bruno Magalhães, 20, aluno do curso de história da USP, foi preso por desacato à autoridade --ele negou a acusação.
Quase duas horas após a invasão e depois de negociações entre manifestantes, polícia e diretoria da Fuvest, Magalhães foi solto e o grupo deixou o prédio. Dali, seguiram para a reitoria da USP.
"Estamos dispostos a discutir, mas não dessa maneira", criticou o diretor-executivo da Fuvest, Antonio Evaldo, após o grupo deixar o prédio. "Eles [os manifestantes] não chegaram pedindo uma reunião, eles primeiro invadiram e depois pediram", completou. Segundo Evaldo, uma reunião com os manifestantes foi agendada para março.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o vestibular 2005
Catraca é queimada na USP em protesto antivestibular
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Um grupo formado por estudantes universitários, alunos de cursinhos populares e integrantes de movimentos sociais invadiu ontem o prédio da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) durante manifestação pela "descatracalização" do ensino superior público no Brasil --em outras palavras, o fim do vestibular.
Na segunda fase da Fuvest deste ano, o tema da redação foi a "descatracalização da vida" --alusão a uma catraca que, em 2004, foi colocada em um pedestal no largo do Arouche (região central) por um grupo artístico para criticar o controle do capital e do governo sobre os cidadãos.
Os cerca de cem manifestantes se reuniram em frente ao prédio da Fuvest, localizado ao lado da portaria 1 da USP (Universidade de São Paulo), por volta das 11h. Uma hora depois, atearam fogo a uma catraca, antes de invadir o prédio da instituição.
A liderança do movimento pedia uma reunião com a fundação para discutir a ampliação da isenção da taxa de inscrição do vestibular. No exame deste ano, existiam 60 mil inscrições para esses casos, mas, segundo a direção da Fuvest, apenas 43 mil estudantes se enquadraram na exigências --valor que representa 27,4% do total de vestibulandos.
Logo após a ocupação, 20 homens da Polícia Militar chegaram ao local. Houve princípio de tumulto quando a polícia soltou gás pimenta dentro do prédio. O estudante Bruno Magalhães, 20, aluno do curso de história da USP, foi preso por desacato à autoridade --ele negou a acusação.
Quase duas horas após a invasão e depois de negociações entre manifestantes, polícia e diretoria da Fuvest, Magalhães foi solto e o grupo deixou o prédio. Dali, seguiram para a reitoria da USP.
"Estamos dispostos a discutir, mas não dessa maneira", criticou o diretor-executivo da Fuvest, Antonio Evaldo, após o grupo deixar o prédio. "Eles [os manifestantes] não chegaram pedindo uma reunião, eles primeiro invadiram e depois pediram", completou. Segundo Evaldo, uma reunião com os manifestantes foi agendada para março.
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