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18/03/2005 - 10h25

Estudantes pedem reserva de vagas nas universidades federais

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da Folha Online

Mais de dois mil estudantes, segundo estimativas da polícia, participaram ontem na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, de um protesto que pediu a aprovação na Câmara dos Deputados do Projeto de Lei nº 2.637, que reserva 50% das vagas nas universidades federais para estudantes oriundos das escolas públicas.

Após a marcha, uma comissão da Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) entregou ao ministro da Educação, Tarso Genro, propostas com o objetivo de aperfeiçoar o texto da reforma do ensino superior.

A passeata terminou em frente ao Congresso Nacional, onde os secundaristas gritaram palavras de ordem em defesa da democratização do acesso às universidades públicas. Uma comissão com 11 representantes de movimentos estudantis municipais e estaduais liderados pelo presidente da Ubes, Marcelo Gavião, foi recebida na Câmara dos Deputados pelo presidente da Casa, Severino Cavalcanti.
A comissão pediu ao deputado rapidez na votação da matéria que tramita, em regime de urgência, na Câmara, e que reserva vagas em universidades para estudantes de escolas públicas. Gavião disse a Severino que a aprovação do projeto será a maior vitória conquistada pelos estudantes na história brasileira.

O presidente da Câmara garantiu apoio à aprovação do projeto de lei e prometeu que o texto será votado na terça-feira (22), mas com restrição às cotas para negros e índios. Para Severino Cavalcanti, as cotas respaldam uma discriminação que ele diz não tolerar de forma alguma.

Documento

Na reunião com representantes do MEC, o presidente da Ubes entregou ao ministro Tarso Genro um documento para o aperfeiçoamento do projeto da reforma do ensino superior com propostas de garantia de acesso e manutenção dos estudantes nas universidades federais, o que ocorreria por meio de uma política nacional de assistência estudantil, além de isenção da taxa do vestibular para estudantes egressos de escolas públicas.

O ministro disse que as propostas serão avaliadas pela Comissão Executiva do MEC que trata da reforma. Tarso Genro disse, ainda, que caso as vagas destinadas aos afrodescendentes e indígenas sejam retiradas do projeto que será votado no dia 22, o Executivo continuará a luta para que as cotas sejam garantidas na reforma universitária.

Com informações do MEC

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