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14/04/2005 - 18h32

Alunos superdotados terão novas escolas ainda este ano, diz MEC

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da Folha Online

O Ministério da Educação informou que vai inaugurar, ainda este ano, nas 27 unidades da Federação, centros de formação e atendimento a alunos especiais com altas habilidades, conhecidos como superdotados.

O anúncio foi feito hoje, pela titular da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), Cláudia Dutra, no 2º Seminário Nacional de Formação de Gestores e Educadores do Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade.

Segundo Cláudia Dutra, a implantação dos centros vai permitir que alunos superdotados recebam apoio no processo de escolarização. Há, segundo ela, a expectativa de criação, no próximo ano, de projetos de apoio aos gestores de educação especial nos estados e municípios. "Os avanços são significativos. Em 2004, o MEC produziu livro didático em braile e houve a modernização do parque gráfico do Instituto Benjamin Constant, que tem potencial para produzir em larga escala", disse.

A educação de alunos superdotados foi o tema explorado por Angela Magda Rodrigues Virgolim, do Instituto de Psicologia da UnB (Universidade de Brasília), presidente do Conselho Brasileiro para Superdotação, entidade voltada para a orientação de professores, pais e alunos superdotados.

"Precisamos de uma política educacional ampla, inteligente e voltada para as necessidades educacionais dos indivíduos", disse. "Eles precisam ter chances de se desenvolver adequadamente, de se engajar em programas especiais."

Também no campo da educação especial, o MEC está implantando, este ano, 200 laboratórios de informática para atender alunos com necessidades especiais por meio do Programa de Informática na Educação Especial.

O Censo Escolar de 2004 do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) identificou 316 estudantes matriculados em escolas especializadas. Outros 90 estão em classes especiais. O número de matriculados em classes comuns que têm apoio pedagógico especializado chega a 803, mas outros 797 estudantes classificados como superdotados ou com altas habilidades estão em classes comuns e não contam com apoio pedagógico especializado.

Com informações do MEC

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