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31/05/2005
-
10h00
da Folha de S.Paulo
Especialistas em educação superior afirmaram que houve avanços na segunda versão do anteprojeto de reforma universitária. Já um representante das instituições privadas criticou a manutenção do conselho social.
"Partes consideradas inconstitucionais foram retiradas", disse o coordenador do grupo da Unesp que analisa a reforma, João Cardoso Palma Filho. Um exemplo citado por ele é o conselho administrativo nas universidades privadas. "Havia o entendimento que ele poderia se sobrepor a outros conselhos das instituições."
Para a vice-reitora acadêmica da PUC-SP, Bader Burihan Sawaia, houve melhora na redação sobre a implementação do ciclo básico --de acordo com o texto, as universidades podem ou não destinar dois anos para formação geral.
"Tivemos uma experiência com o ciclo básico e vimos que faltava diálogo com a formação específica." Sawaia elogiou também a inclusão das instituições comunitárias no texto. "É o reconhecimento do segmento", afirmou.
Para o presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), Ennio Candotti, que esteve no evento, as críticas feitas à primeira versão tiveram "efeito". "Demos passos importantes. Avançamos na autonomia das universidades e no redesenho do financiamento das federais."
Candotti havia criticado alguns pontos da primeira proposta, inclusive quando esteve em solenidade no Palácio do Planalto com o presidente Lula.
"Reconheço no documento pelo menos 12 dos 15 pontos que sinalizei. Se sobraram dois ou três, imagino que serão objeto de ação conjunta."
O presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Gustavo Petta, destacou os pontos relacionados a assistência estudantil e aos cursos noturnos.
Já Paulo Antônio Gomes Cardim, um dos representante do Fórum Nacional da Livre Iniciativa na Educação --que engloba entidades do setor--, criticou a manutenção do conselho social de desenvolvimento, dizendo que ele será de fiscalização, e não consultivo. "Um órgão não pode ser consultivo se ele já tem atribuições definidas na lei." Para Cardim, um dos avanços na nova proposta foi a determinação de criar cursos noturnos nas universidades federais.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a reforma universitária
Alterações no texto da reforma universitária são elogiadas por especialistas
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Especialistas em educação superior afirmaram que houve avanços na segunda versão do anteprojeto de reforma universitária. Já um representante das instituições privadas criticou a manutenção do conselho social.
"Partes consideradas inconstitucionais foram retiradas", disse o coordenador do grupo da Unesp que analisa a reforma, João Cardoso Palma Filho. Um exemplo citado por ele é o conselho administrativo nas universidades privadas. "Havia o entendimento que ele poderia se sobrepor a outros conselhos das instituições."
Para a vice-reitora acadêmica da PUC-SP, Bader Burihan Sawaia, houve melhora na redação sobre a implementação do ciclo básico --de acordo com o texto, as universidades podem ou não destinar dois anos para formação geral.
"Tivemos uma experiência com o ciclo básico e vimos que faltava diálogo com a formação específica." Sawaia elogiou também a inclusão das instituições comunitárias no texto. "É o reconhecimento do segmento", afirmou.
Para o presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), Ennio Candotti, que esteve no evento, as críticas feitas à primeira versão tiveram "efeito". "Demos passos importantes. Avançamos na autonomia das universidades e no redesenho do financiamento das federais."
Candotti havia criticado alguns pontos da primeira proposta, inclusive quando esteve em solenidade no Palácio do Planalto com o presidente Lula.
"Reconheço no documento pelo menos 12 dos 15 pontos que sinalizei. Se sobraram dois ou três, imagino que serão objeto de ação conjunta."
O presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Gustavo Petta, destacou os pontos relacionados a assistência estudantil e aos cursos noturnos.
Já Paulo Antônio Gomes Cardim, um dos representante do Fórum Nacional da Livre Iniciativa na Educação --que engloba entidades do setor--, criticou a manutenção do conselho social de desenvolvimento, dizendo que ele será de fiscalização, e não consultivo. "Um órgão não pode ser consultivo se ele já tem atribuições definidas na lei." Para Cardim, um dos avanços na nova proposta foi a determinação de criar cursos noturnos nas universidades federais.
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