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28/07/2005
-
09h57
da Folha de S.Paulo
A USP não adotará o sistema que ela classifica como simples reserva de vagas, apesar de movimentos sociais terem visto na criação de um mestrado da Faculdade de Direito um indício de que a universidade iria implementar as cotas tanto na graduação quanto na pós-graduação. É o que afirma a pró-reitora de pós-graduação, Suely Vilela, integrante do Conselho Universitário (órgão máximo da instituição).
Nesse mestrado, em direitos humanos, um terço das cadeiras será destinado a negros, indígenas, deficientes físicos ou candidatos com dificuldade socioeconômica. É a primeira vez que a universidade adota esse método.
"A reserva de vagas que não considera o mérito acadêmico não será introduzida na USP", disse a pró-reitora. A universidade entende que o sistema pode diminuir a qualidade do ensino.
Para Vilela, nem mesmo o sistema adotado no novo mestrado pode ser chamado de cotas, pois os beneficiados terão de passar pelas mesmas avaliações que os demais --as provas de língua estrangeira e de conhecimentos específicos são eliminatórias. Já para o jurista Fábio Comparato, um dos coordenadores do curso, ele pode ser chamado de cotas.
"Falta reflexão à diretoria da USP", afirmou o coordenador da ONG Educafro, frei Davi Santos. "Não vamos nos contentar com migalhas", disse o coordenador do MSU (Movimento dos Sem Universidade), Sérgio Custódio. Apesar das críticas à USP, os dois elogiaram o sistema do mestrado.
Há também reclamação quanto aos R$ 150 da inscrição e sobre a prova de língua estrangeira, que exige 70% de acerto.
O presidente da comissão de pós-graduação da Faculdade de Direito, Ignácio Maria Poveda Velasco, afirma que haverá cerca de 30 isenções da taxa e que o conhecimento em língua estrangeira é necessário, pois há literatura de outros países no programa. As inscrições vão até 5 de agosto.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o sistema de cotas
USP frustra as expectativas pelas cotas
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A USP não adotará o sistema que ela classifica como simples reserva de vagas, apesar de movimentos sociais terem visto na criação de um mestrado da Faculdade de Direito um indício de que a universidade iria implementar as cotas tanto na graduação quanto na pós-graduação. É o que afirma a pró-reitora de pós-graduação, Suely Vilela, integrante do Conselho Universitário (órgão máximo da instituição).
Nesse mestrado, em direitos humanos, um terço das cadeiras será destinado a negros, indígenas, deficientes físicos ou candidatos com dificuldade socioeconômica. É a primeira vez que a universidade adota esse método.
"A reserva de vagas que não considera o mérito acadêmico não será introduzida na USP", disse a pró-reitora. A universidade entende que o sistema pode diminuir a qualidade do ensino.
Para Vilela, nem mesmo o sistema adotado no novo mestrado pode ser chamado de cotas, pois os beneficiados terão de passar pelas mesmas avaliações que os demais --as provas de língua estrangeira e de conhecimentos específicos são eliminatórias. Já para o jurista Fábio Comparato, um dos coordenadores do curso, ele pode ser chamado de cotas.
"Falta reflexão à diretoria da USP", afirmou o coordenador da ONG Educafro, frei Davi Santos. "Não vamos nos contentar com migalhas", disse o coordenador do MSU (Movimento dos Sem Universidade), Sérgio Custódio. Apesar das críticas à USP, os dois elogiaram o sistema do mestrado.
Há também reclamação quanto aos R$ 150 da inscrição e sobre a prova de língua estrangeira, que exige 70% de acerto.
O presidente da comissão de pós-graduação da Faculdade de Direito, Ignácio Maria Poveda Velasco, afirma que haverá cerca de 30 isenções da taxa e que o conhecimento em língua estrangeira é necessário, pois há literatura de outros países no programa. As inscrições vão até 5 de agosto.
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