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09/08/2005
-
10h30
THAÍS NICOLETI DE CAMARGO
especial para a Folha de S.Paulo
A expectativa dos professores é que, a esta altura, o vestibulando já esteja adiantado em suas leituras para os exames do fim do ano. Entre os estudantes, todavia, há muitos que adiam as tais leituras obrigatórias para o último momento e outros ainda que as substituem pelos resumos explicativos disponíveis na internet e em apostilas.
É importante ressaltar que esse material de apoio ajuda a compreender a obra, serve de orientação, mas não deve tomar o lugar da leitura do texto original. O mesmo vale para os filmes e peças teatrais que se baseiam na obra dos escritores. Devem servir de estímulo à busca de maior intimidade com a literatura e com as artes em geral.
Não é novidade que, para muitos, ler é uma tarefa de difícil execução. Talvez o motivo disso seja o fato de constituir atividade que, necessariamente, requer concentração. Para fruir de uma leitura, é preciso experimentar um pouco de solidão, retirar-se para um ambiente tranqüilo. Faz parte do jogo permitir à imaginação que flua e se transporte para os cenários descritos, dando rosto e voz aos personagens das histórias. Essa é uma experiência única, por meio da qual cada leitor cria uma relação particular com a narrativa, numa espécie de cumplicidade com o autor.
Ler pode ser bem mais que uma obrigação. Aqueles que sentem mais dificuldade de aproximar-se da literatura podem começar a fazê-lo pelas narrativas curtas, ou seja, pelas crônicas e pelos contos.
Um autor como Dalton Trevisan, herdeiro da fina ironia machadiana e dono de uma poderosa capacidade de síntese, está entre os melhores contistas da literatura brasileira contemporânea. Suas narrativas mesclam dramaticidade e humor com ligeireza de estilo; são, enfim, um testemunho de inteligência. Vale a pena experimentar, para começar, "O Vampiro de Curitiba" ou "A Guerra Conjugal", entre outros.
Thaís Nicoleti de Camargo é consultora de língua portuguesa da Folha e autora dos livros "Redação Linha a Linha" (Publifolha) e "Uso da Vírgula" (Manole).
E-mail: tnicoleti@folhasp.com.br
O prazer de ler
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especial para a Folha de S.Paulo
A expectativa dos professores é que, a esta altura, o vestibulando já esteja adiantado em suas leituras para os exames do fim do ano. Entre os estudantes, todavia, há muitos que adiam as tais leituras obrigatórias para o último momento e outros ainda que as substituem pelos resumos explicativos disponíveis na internet e em apostilas.
É importante ressaltar que esse material de apoio ajuda a compreender a obra, serve de orientação, mas não deve tomar o lugar da leitura do texto original. O mesmo vale para os filmes e peças teatrais que se baseiam na obra dos escritores. Devem servir de estímulo à busca de maior intimidade com a literatura e com as artes em geral.
Não é novidade que, para muitos, ler é uma tarefa de difícil execução. Talvez o motivo disso seja o fato de constituir atividade que, necessariamente, requer concentração. Para fruir de uma leitura, é preciso experimentar um pouco de solidão, retirar-se para um ambiente tranqüilo. Faz parte do jogo permitir à imaginação que flua e se transporte para os cenários descritos, dando rosto e voz aos personagens das histórias. Essa é uma experiência única, por meio da qual cada leitor cria uma relação particular com a narrativa, numa espécie de cumplicidade com o autor.
Ler pode ser bem mais que uma obrigação. Aqueles que sentem mais dificuldade de aproximar-se da literatura podem começar a fazê-lo pelas narrativas curtas, ou seja, pelas crônicas e pelos contos.
Um autor como Dalton Trevisan, herdeiro da fina ironia machadiana e dono de uma poderosa capacidade de síntese, está entre os melhores contistas da literatura brasileira contemporânea. Suas narrativas mesclam dramaticidade e humor com ligeireza de estilo; são, enfim, um testemunho de inteligência. Vale a pena experimentar, para começar, "O Vampiro de Curitiba" ou "A Guerra Conjugal", entre outros.
Thaís Nicoleti de Camargo é consultora de língua portuguesa da Folha e autora dos livros "Redação Linha a Linha" (Publifolha) e "Uso da Vírgula" (Manole).
E-mail: tnicoleti@folhasp.com.br
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