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30/08/2005 - 09h46

Cresce adesão à greve na USP

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FÁBIO TAKAHASHI
da Folha de S.Paulo

A greve na USP se estendeu ontem para outras unidades da capital e para o campus de Ribeirão Preto. Na ECA (Escola de Comunicações e Artes), os manifestantes vão fazer um piquete e tentar fechar a escola hoje.

O movimento, que começou na última quinta-feira, protesta contra a decisão do governo do Estado de vetar o dispositivo da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) que garantia mais dinheiro para as universidades.

Na semana passada, a paralisação estava mais concentrada na ECA, na FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e na Faculdade de Educação Física.

Agora, a Faculdade de Direito, que tinha adesão parcial, parou totalmente, segundo levantamento da assessoria da USP.

Além disso, estão com as atividades prejudicadas a FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) e os institutos de Ciências Biomédicas, de Física, de Geociência e o Oceanográfico.

Na ECA, devido à hipótese de haver corte no ponto dos grevistas, funcionários e estudantes decidiram trancar a faculdade a partir de hoje, não permitindo a entrada de ninguém. O mesmo estará sendo feito na Faculdade de Educação Física.

O diretor da ECA, Luiz Augusto Milanesi, afirmou que só amanhã vai haver definição sobre o pagamento. Milanesi afirmou que não deverá haver confronto entre grevistas e os demais funcionários. "O que poderemos fazer? Pegar as coisas e voltar."

Em todo o campus, não estão funcionando o ônibus circular, os restaurantes universitários e algumas bibliotecas.

No interior, os funcionários de Ribeirão aderiram ontem à greve. Os campi da Unesp em Franca e em Araraquara e o da USP em São Carlos decidiram não fazer paralisação.

Inaugurado neste ano, o campus da USP na zona leste da capital não aderiu. "Está 100% normal", disse o coordenador do curso de ciências da atividade física, Dante de Rose Jr.

Sem apoio

A reportagem da Folha esteve no local ontem e constatou que tanto as aulas quanto as atividades administrativas estavam em andamento. "Não queremos fazer greve e, depois, termos aulas até janeiro", disse Juliana Lino, 18, estudante de lazer e turismo.

"Como a USP da zona leste é nova, não há representantes sindicais lá, o que dificulta a mobilização", disse o presidente da Adusp (associação dos docentes da USP), César Minto.

Às 11h de hoje , alunos, professores e funcionários da USP, da Unesp, da Unicamp e do Centro Paula Souza farão um ato na Assembléia Legislativa, que vai apreciar o veto à LDO.

Colaborou a Folha Ribeirão

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