Publicidade
Publicidade
03/11/2005
-
09h37
da Folha de S.Paulo
O secretário da Ciência e Tecnologia da administração de Geraldo Alckmin (PSDB), João Carlos Meirelles, afirma que as escolas técnicas estaduais não precisam das verbas das Associações de Pais e Mestres (APMs) para se manterem. O Centro Paula Souza, que administra esses colégios, é subordinado à pasta.
Meirelles alega que os recursos destinados pelo governo do Estado são suficientes para essas unidades. O secretário afirma também que a intenção é aumentar a interação entre as escolas e as Associações de Pais e Mestres, "não para pagar um lâmpada, porque isso é bobagem e nem é necessário, mas para nos ajudar a manter qualidade e a sintonia da escola com o mercado de trabalho".
O representante da gestão Alckmin cita o aumento de recursos previstos para as escolas técnicas no próximo ano --o que reafirma, segundo ele, que o projeto é prioritário para o governo. Tanto que há um programa de expansão da rede: estão previstas mais 15 escolas até o final do ano que vem.
No projeto de Orçamento 2006, que está em discussão na Assembléia Legislativa, a gestão Alckmin destinou para seus colégios técnicos R$ 260 milhões em 2006, ante R$ 232 milhões previstos para este ano (12% a mais). "Nenhuma entidade consegue chegar perto dessas cifras", afirmou o secretário, referindo-se às APMs.
Mais ágil que o governo
Laura Laganá, diretora-superintendente do Centro Paula Souza, órgão responsável pela gestão das escolas técnicas, afirma que essa elevação permitirá que a participação financeira das associações de pais diminua.
"Isso se elas quiserem. Quando melhoramos as escolas, os pais e alunos querem melhorá-las ainda mais", afirmou. "Mesmo que cheguemos aos níveis ideais, aposto que elas vão continuar contribuindo."
Apesar de afirmar que as ETEs poderiam se manter exclusivamente com as verbas do governo, Laganá diz que há deficiências em alguns pontos do orçamento. "Levamos isso à área econômica. Eles entenderam perfeitamente, por isso nos deram mais recursos [no Orçamento 2006]."
A diretora considera uma atitude positiva a contribuição financeira das Associações de Pais e Mestres. "Como não é forçado, é uma forma de envolvimento da comunidade com a escola."
Além disso, a diretora afirma que as associações têm mais agilidade para realizar certos tipos de operação, como pequenas reformas nos prédios ou a compra de alguns equipamentos --já que não precisam passar pelo processo licitatório imposto ao governo do Estado. (FT)
Leia mais
Pais socorrem escolas técnicas de Alckmin
Especial
Leia o que já foi publicado sobre escolas técnicas
Verba atual é suficiente, afirma governo
Publicidade
O secretário da Ciência e Tecnologia da administração de Geraldo Alckmin (PSDB), João Carlos Meirelles, afirma que as escolas técnicas estaduais não precisam das verbas das Associações de Pais e Mestres (APMs) para se manterem. O Centro Paula Souza, que administra esses colégios, é subordinado à pasta.
Meirelles alega que os recursos destinados pelo governo do Estado são suficientes para essas unidades. O secretário afirma também que a intenção é aumentar a interação entre as escolas e as Associações de Pais e Mestres, "não para pagar um lâmpada, porque isso é bobagem e nem é necessário, mas para nos ajudar a manter qualidade e a sintonia da escola com o mercado de trabalho".
O representante da gestão Alckmin cita o aumento de recursos previstos para as escolas técnicas no próximo ano --o que reafirma, segundo ele, que o projeto é prioritário para o governo. Tanto que há um programa de expansão da rede: estão previstas mais 15 escolas até o final do ano que vem.
No projeto de Orçamento 2006, que está em discussão na Assembléia Legislativa, a gestão Alckmin destinou para seus colégios técnicos R$ 260 milhões em 2006, ante R$ 232 milhões previstos para este ano (12% a mais). "Nenhuma entidade consegue chegar perto dessas cifras", afirmou o secretário, referindo-se às APMs.
Mais ágil que o governo
Laura Laganá, diretora-superintendente do Centro Paula Souza, órgão responsável pela gestão das escolas técnicas, afirma que essa elevação permitirá que a participação financeira das associações de pais diminua.
"Isso se elas quiserem. Quando melhoramos as escolas, os pais e alunos querem melhorá-las ainda mais", afirmou. "Mesmo que cheguemos aos níveis ideais, aposto que elas vão continuar contribuindo."
Apesar de afirmar que as ETEs poderiam se manter exclusivamente com as verbas do governo, Laganá diz que há deficiências em alguns pontos do orçamento. "Levamos isso à área econômica. Eles entenderam perfeitamente, por isso nos deram mais recursos [no Orçamento 2006]."
A diretora considera uma atitude positiva a contribuição financeira das Associações de Pais e Mestres. "Como não é forçado, é uma forma de envolvimento da comunidade com a escola."
Além disso, a diretora afirma que as associações têm mais agilidade para realizar certos tipos de operação, como pequenas reformas nos prédios ou a compra de alguns equipamentos --já que não precisam passar pelo processo licitatório imposto ao governo do Estado. (FT)
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Avaliação reprova 226 faculdades do país pelo 4º ano consecutivo
- Dilma aprova lei que troca dívidas de universidades por bolsas
- Notas das melhores escolas paulistas despencam em exame; veja
- Universidades de SP divulgam calendário dos vestibulares 2013
- Mercadante diz que não há margem para reajuste maior aos docentes
+ Comentadas
- Câmara sinaliza absolvição de deputados envolvidos com Cachoeira
- Alunos com bônus por raça repetem mais na Unicamp
+ EnviadasÍndice