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10/01/2006 - 10h46

Marketing esportivo é área que cresce

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da Folha de S.Paulo

As possibilidades de atuação dos profissionais de esportes e educação física vêm se expandindo bastante. O importante é ter afinidade com a área, porque a faculdade pode levar a muitos caminhos --como o marketing esportivo ou a administração de academias e de clubes.

"Quando entrei na faculdade, pretendia ser técnico de futebol. Daí, tomei contato com administração do esporte e me apaixonei", afirma Rociney Gonçalves Fernandes, 27. Na USP, ele trabalhou com organização de eventos e conseguiu um estágio em Portugal, onde visitava instalações esportivas e avaliava se o local era adequado para atletas e público.

"Hoje, faço consultoria para academias. Se há, por exemplo, uma reclamação sobre o atendimento de funcionários, a minha equipe vai tentar resolver o problema", conta.

Rociney diz que a formação na área faz diferença para administrar instituições esportivas. "Instalações feitas só por engenheiros, às vezes, não levam em conta as necessidades de quem vai usar. Quem é da área de esporte tem sensibilidade maior para isso."

Direto da faculdade, Bruno Abilel, 26, ingressou como estagiário na Adidas, onde está até hoje. "Entrei para cuidar de uma máquina que mede a pisada. Trabalhava com isso no laboratório de biomecânica da USP", lembra.

Seis anos se passaram e, de estagiário, Bruno se tornou gerente de categoria. Ele é responsável pelas coleções de futebol, basquete, vôlei, handebol e squash. "Na hora do vestibular, estava em dúvida sobre esporte ou publicidade. Entrei no esporte e fiz um MBA em marketing para me especializar."

Muitos dos que procuram as faculdades de educação física têm interesse em trabalhar com futebol. E Irineu Loturco Filho, 32, conseguiu: "Fui preparador do Corinthians, depois o Vanderlei [Luxemburgo] me levou para o Palmeiras e o Atlético Mineiro me chamou em seguida", conta.

Antes de chegar aos times, Irineu tinha feito um curso nos Estados Unidos sobre velocidade e força rápida e montou uma empresa de preparação física, o que deu visibilidade a seu trabalho.

Hoje, Irineu não está mais no futebol, mas tem 20 atletas sob seus cuidados --entre eles, o empresário João Paulo Diniz--, trabalha com a Confederação Brasileira de Karatê até o Panamericano de 2007, é pesquisador na USP e ainda leciona.

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