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13/01/2006
-
23h11
da Agência Folha, em Salvador
A UFBa (Universidade Federal da Bahia) descobriu o primeiro caso de fraude no sistema de cotas para estudantes de escolas públicas. A matrícula da estudante foi cancelada.
A denúncia partiu de um colega de classe, que questionou a direção da UFBa sobre a origem da estudante. Após investigações do Ministério Público Federal e da própria instituição, foi comprovado que o certificado de conclusão do supletivo que a estudante apresentou no momento da matrícula era falso.
Estudante de medicina, curso de maior concorrência da instituição, T.B. --a UFBa não quis divulgar o nome completo-- ficou em 326º lugar na classificação geral do vestibular, mas, devido ao sistema de cotas, foi aprovada para o segundo semestre de 2005.
Todos os anos ingressam na Faculdade de Medicina da UFBa 160 alunos, sendo 80 a cada semestre.
Desde 2005, a universidade estabeleceu uma cota de 43% de todas as vagas da instituição para estudantes egressos da rede pública e para negros, além de 2% para índios ou descendentes, desde que tenham estudado em uma escola pública.
"É o primeiro caso de fraude comprovado desde que o sistema de cotas foi implantado", disse o diretor em exercício da Faculdade de Medicina da UFBa, Modesto Jacobino.
Por orientação do Ministério Público Federal, a UFBa cancelou a matrícula da estudante e deve convocar o próximo classificado na lista dos aprovados do vestibular. A universidade investiga também denúncias de outros alunos que teriam ingressado na instituição com falsos atestados.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o sistema de cotas
UFBa cancela matrícula de estudante acusada de fraudar sistema de cotas
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A UFBa (Universidade Federal da Bahia) descobriu o primeiro caso de fraude no sistema de cotas para estudantes de escolas públicas. A matrícula da estudante foi cancelada.
A denúncia partiu de um colega de classe, que questionou a direção da UFBa sobre a origem da estudante. Após investigações do Ministério Público Federal e da própria instituição, foi comprovado que o certificado de conclusão do supletivo que a estudante apresentou no momento da matrícula era falso.
Estudante de medicina, curso de maior concorrência da instituição, T.B. --a UFBa não quis divulgar o nome completo-- ficou em 326º lugar na classificação geral do vestibular, mas, devido ao sistema de cotas, foi aprovada para o segundo semestre de 2005.
Todos os anos ingressam na Faculdade de Medicina da UFBa 160 alunos, sendo 80 a cada semestre.
Desde 2005, a universidade estabeleceu uma cota de 43% de todas as vagas da instituição para estudantes egressos da rede pública e para negros, além de 2% para índios ou descendentes, desde que tenham estudado em uma escola pública.
"É o primeiro caso de fraude comprovado desde que o sistema de cotas foi implantado", disse o diretor em exercício da Faculdade de Medicina da UFBa, Modesto Jacobino.
Por orientação do Ministério Público Federal, a UFBa cancelou a matrícula da estudante e deve convocar o próximo classificado na lista dos aprovados do vestibular. A universidade investiga também denúncias de outros alunos que teriam ingressado na instituição com falsos atestados.
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