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25/02/2006
-
11h00
FÁBIO TAKAHASHI
da Folha de S.Paulo
Em meio à crise financeira, os professores da PUC-SP estão divididos. Um grupo se uniu para divergir da posição da Apropuc (associação dos professores da PUC) de combate às demissões. Para eles, a situação financeira da universidade exige cortes.
A primeira reunião desse grupo, chamado de PUC Livre, ocorreu anteontem e reuniu professores dos departamentos de política, teologia, sociologia e economia. Na ocasião, também foi lançado um blog (http://puclivre.zip.net), para divulgar o movimento.
Antes disso, 50 docentes vinham trocando e-mails sobre o tema, por iniciativa de Claudio Couto, docente do departamento de política. Ainda não é possível estimar quantas pessoas estão alinhadas às idéias desse grupo.
"A PUC é uma universidade que precisa ser auto-sustentável. Parte das pessoas acha que alguém pode vir aqui e nos ajudar. Nós discordamos e entendemos que os ajustes são necessários", afirmou Eduardo Cruz, professor do departamento de teologia.
A instituição tem uma dívida bancária de R$ 82 milhões. Os bancos exigiam que o déficit mensal de R$ 4 milhões acabasse. Para isso, foram demitidos cerca de 30% dos professores e dos funcionários --parte do corte foi feita pela reitoria e parte por membros da Igreja Católica, a quem a universidade é vinculada.
Erson de Oliveira, diretor da Apropuc, criticou o movimento, principalmente o professor Eduardo Cruz. "O Cruz quer destruir a associação, faz campanha para desfiliação. Ele diz que a associação deve apoiar as demissões. Onde já se viu sindicato apoiar isso?"
A Apropuc tem 800 filiados, pouco menos da metade do total de professores da PUC. "Destruir a Apropuc é deixar o caminho livre para mais demissões", completou Oliveira.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre demissões na PUC
Demissões dividem professores da PUC
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da Folha de S.Paulo
Em meio à crise financeira, os professores da PUC-SP estão divididos. Um grupo se uniu para divergir da posição da Apropuc (associação dos professores da PUC) de combate às demissões. Para eles, a situação financeira da universidade exige cortes.
A primeira reunião desse grupo, chamado de PUC Livre, ocorreu anteontem e reuniu professores dos departamentos de política, teologia, sociologia e economia. Na ocasião, também foi lançado um blog (http://puclivre.zip.net), para divulgar o movimento.
Antes disso, 50 docentes vinham trocando e-mails sobre o tema, por iniciativa de Claudio Couto, docente do departamento de política. Ainda não é possível estimar quantas pessoas estão alinhadas às idéias desse grupo.
"A PUC é uma universidade que precisa ser auto-sustentável. Parte das pessoas acha que alguém pode vir aqui e nos ajudar. Nós discordamos e entendemos que os ajustes são necessários", afirmou Eduardo Cruz, professor do departamento de teologia.
A instituição tem uma dívida bancária de R$ 82 milhões. Os bancos exigiam que o déficit mensal de R$ 4 milhões acabasse. Para isso, foram demitidos cerca de 30% dos professores e dos funcionários --parte do corte foi feita pela reitoria e parte por membros da Igreja Católica, a quem a universidade é vinculada.
Erson de Oliveira, diretor da Apropuc, criticou o movimento, principalmente o professor Eduardo Cruz. "O Cruz quer destruir a associação, faz campanha para desfiliação. Ele diz que a associação deve apoiar as demissões. Onde já se viu sindicato apoiar isso?"
A Apropuc tem 800 filiados, pouco menos da metade do total de professores da PUC. "Destruir a Apropuc é deixar o caminho livre para mais demissões", completou Oliveira.
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