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14/06/2006 - 09h22

Funcionários da USP Ribeirão protestam no interior de SP

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da Folha de S.Paulo
da Folha Ribeirão

Funcionários da USP bloquearam ontem um dos portões do campus de Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo), provocando congestionamento nas imediações da avenida Bandeirantes, localizada na zona oeste da cidade.

O protesto deu continuidade à paralisação dos servidores, que estão com atividades suspensas desde 31 de maio para reivindicar do Estado um reajuste salarial de 7%.

A manifestação teve início por volta das 5h30 e acabou às 9h30. O Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP) informou que o objetivo da manifestação foi mostrar que funcionários não só aderiram à paralisação mas também são atuantes no protesto.

"Foi uma atividade para chamar a atenção daqueles que acreditavam que a Copa do Mundo iria causar a paralisação do movimento", afirma André Luiz Orlandin, diretor do Sintusp em Ribeirão.

Em São Carlos, houve fechamento de portões na segunda-feira. Assembléia marcada pelos servidores para hoje às 7h vai decidir se haverá mais protestos, segundo Daniel Santos, diretor do Sintusp na cidade.

As paralisações nos campi afetam atendimentos à população --como consultas odontológicas em Ribeirão-- e serviços prestados a alunos e professores, como alimentação, acesso a bibliotecas e a transporte.

Professores dos dois campi da USP anunciaram apoio às paralisações dos funcionários, chegaram a suspender as atividades por um dia, mas ainda não aderiram à greve.

Novas assembléias estão marcadas para a semana que vem. Parte dos alunos também apóia o movimento.

Mais verbas

Funcionários da Unesp (Universidade Estadual Paulista) também estão em estado de greve nos campi de Araraquara, Franca e Jaboticabal.

As manifestações são contra a proposta de aumento salarial feita pelo Cruesp (Conselho dos Reitores das Universidades do Estado de São Paulo): 0,75% sobre os salários de maio e um reajuste de 1,79% sobre os de setembro.

Servidores e docentes das três universidades públicas paulistas estão pleiteando um reajuste salarial de 7% e aumento nos recursos estaduais destinados à educação.

Exigem também que o investimento estadual no ensino geral passe de 30% para 33% da receita de impostos e que a destinação de recursos para as universidades aumente de 9,57% para 11,6% do ICMS.

Na capital, funcionários e docentes da USP se preparam para um ato na Assembléia Legislativa hoje, a partir das 14h. Está prevista uma assembléia dos servidores às 11h, e, às 13h, caravanas de ônibus começam a sair da universidade em direção à Assembléia. O objetivo do ato é pressionar os deputados para aumentarem as verbas da educação da Lei de Diretrizes Orçamentária.

Hoje também está prevista uma nova assembléia de professores na Unicamp, para que eles decidam se entram ou não em greve. Na segunda-feira, os funcionários da instituição resolveram suspender sua paralisação, iniciada na semana passada, e marcaram uma nova assembléia para o dia 22.

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