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31/12/2006
-
10h14
da Folha de S.Paulo, no Rio
A evasão no ensino superior varia muito de acordo com o curso. A média de evasão anual nos últimos cinco anos calculada pelo Instituto Lobo em várias carreiras mostra que, em medicina, ela não passa de 4%, enquanto o curso de marketing e publicidade e o de educação física apresentam taxas superiores a 30% (31% e 35%).
A comparação mostra que, em muitos casos, há uma correlação entre o grau de dificuldade para entrar naquela carreira e a taxa de evasão. "Medicina é uma carreira tão competitiva que, em geral, só vai para lá o sujeito que está com uma decisão muito firme", diz Edson Nunes, presidente do Conselho Nacional de Educação.
Paulo Speller, presidente da Andifes, lembra também que é comum estudantes entrarem em cursos menos concorridos com o objetivo de conseguir uma boa base para se transferir ou fazer um novo vestibular para as carreiras mais disputadas.
Para Oscar Hipólito, o problema da evasão é, na maioria dos cursos, concentrado no primeiro ano do estudante na instituição: "Há cursos em que mais de 60% dos alunos abandonam no primeiro ano. É por isso que sempre orientamos as instituições a terem uma atenção especial com essas turmas. O que percebemos, no entanto, é que o normal é não colocar os melhores professores nos anos iniciais e deixar uma carga de trabalho pesada."
Speller, Hipólito e Nunes citam também como um outro fator que leva à evasão a burocracia do sistema universitário, que dificulta a transferência de um curso para o outro e a utilização de créditos em uma nova instituição.
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A comparação mostra que, em muitos casos, há uma correlação entre o grau de dificuldade para entrar naquela carreira e a taxa de evasão. "Medicina é uma carreira tão competitiva que, em geral, só vai para lá o sujeito que está com uma decisão muito firme", diz Edson Nunes, presidente do Conselho Nacional de Educação.
Paulo Speller, presidente da Andifes, lembra também que é comum estudantes entrarem em cursos menos concorridos com o objetivo de conseguir uma boa base para se transferir ou fazer um novo vestibular para as carreiras mais disputadas.
Para Oscar Hipólito, o problema da evasão é, na maioria dos cursos, concentrado no primeiro ano do estudante na instituição: "Há cursos em que mais de 60% dos alunos abandonam no primeiro ano. É por isso que sempre orientamos as instituições a terem uma atenção especial com essas turmas. O que percebemos, no entanto, é que o normal é não colocar os melhores professores nos anos iniciais e deixar uma carga de trabalho pesada."
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