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02/01/2007
-
10h58
FERNANDA NOGUEIRA
Colaboração para a Folha de S.Paulo
O segredo para fazer uma boa prova na segunda fase do vestibular da Fuvest é simples: planejar antes de escrever cada resposta. Para isso é preciso organizar o pensamento e usar bem o espaço para rascunho.
Isso porque os corretores da banca são orientados a procurar uma forma de dar pelo menos alguma pontuação para a resposta do candidato, desde que exista um raciocínio lógico e mesmo que o resultado não seja o correto.
"Os corretores estão preparados para aceitar integralmente ou parcialmente uma resposta", afirma o coordenador do vestibular da Fuvest, Roberto Costa. Por isso sai ganhando quem consegue expressar melhor seu raciocínio.
"Tem que fazer um esqueleto da resposta, pensar em quantas frases vai colocar, para depois escrever", explica Élio Mega, coordenador do cursinho Etapa. O coordenador pedagógico do curso e colégio Stockler, Agostinho Marques Filho, diz o mesmo. "É fundamental que o examinador perceba o encadeamento lógico da resposta."
A segunda fase da Fuvest começa neste domingo. Serão cinco dias de prova e cada aluno faz apenas aquelas relacionadas à carreira escolhida. Quem presta administração, por exemplo, fará os testes de português, matemática, história e geografia. Já quem tenta uma vaga em engenharia civil faz só português, matemática e física.
"São três horas para responder a dez questões. É tempo suficiente para planejar bem", diz Mega. Nas questões de exatas, por exemplo, é importante escrever cada etapa da resolução, para que o examinador entenda o raciocínio feito. "Se não deixar rastro do que pensou ou colocar de forma incompreensível, o corretor vai dar zero."
Já em questões de humanas, como história e geografia, é preciso ser bastante claro, direto e conciso. "Não precisa ser um gênio das letras, mas tem que saber ser coerente."
Rebecca Ortiz La Banca, 19, que presta enfermagem, diz que tem treinado muito os exercícios escritos para fazer as provas da segunda fase. "Prefiro provas dissertativas porque posso mostrar melhor o que sei", afirma. Para treinar a organização, ela faz de duas a três redações por semana. Já Gustavo Kenji Tsuda, 19, que presta marketing, diz que treina mais exercícios do que redação.
Para os dias que antecedem as provas, os professores sugerem que o estudante faça uma boa revisão e foque nas matérias que têm mais domínio. "Pegar conteúdos novos não adianta", diz Marques.
O professor afirma ainda que o ideal é não mudar a rotina. "Se está acostumado a estudar todo dia, tudo bem estudar na véspera", afirma Mega. Na hora da prova, o melhor é fazer as questões mais simples antes e depois as mais trabalhosas. "O que é difícil é difícil para todo mundo, então é melhor deixar para o final", diz Marques.
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Planeje antes de fazer as dissertativas
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Colaboração para a Folha de S.Paulo
O segredo para fazer uma boa prova na segunda fase do vestibular da Fuvest é simples: planejar antes de escrever cada resposta. Para isso é preciso organizar o pensamento e usar bem o espaço para rascunho.
Isso porque os corretores da banca são orientados a procurar uma forma de dar pelo menos alguma pontuação para a resposta do candidato, desde que exista um raciocínio lógico e mesmo que o resultado não seja o correto.
"Os corretores estão preparados para aceitar integralmente ou parcialmente uma resposta", afirma o coordenador do vestibular da Fuvest, Roberto Costa. Por isso sai ganhando quem consegue expressar melhor seu raciocínio.
"Tem que fazer um esqueleto da resposta, pensar em quantas frases vai colocar, para depois escrever", explica Élio Mega, coordenador do cursinho Etapa. O coordenador pedagógico do curso e colégio Stockler, Agostinho Marques Filho, diz o mesmo. "É fundamental que o examinador perceba o encadeamento lógico da resposta."
A segunda fase da Fuvest começa neste domingo. Serão cinco dias de prova e cada aluno faz apenas aquelas relacionadas à carreira escolhida. Quem presta administração, por exemplo, fará os testes de português, matemática, história e geografia. Já quem tenta uma vaga em engenharia civil faz só português, matemática e física.
"São três horas para responder a dez questões. É tempo suficiente para planejar bem", diz Mega. Nas questões de exatas, por exemplo, é importante escrever cada etapa da resolução, para que o examinador entenda o raciocínio feito. "Se não deixar rastro do que pensou ou colocar de forma incompreensível, o corretor vai dar zero."
Já em questões de humanas, como história e geografia, é preciso ser bastante claro, direto e conciso. "Não precisa ser um gênio das letras, mas tem que saber ser coerente."
Rebecca Ortiz La Banca, 19, que presta enfermagem, diz que tem treinado muito os exercícios escritos para fazer as provas da segunda fase. "Prefiro provas dissertativas porque posso mostrar melhor o que sei", afirma. Para treinar a organização, ela faz de duas a três redações por semana. Já Gustavo Kenji Tsuda, 19, que presta marketing, diz que treina mais exercícios do que redação.
Para os dias que antecedem as provas, os professores sugerem que o estudante faça uma boa revisão e foque nas matérias que têm mais domínio. "Pegar conteúdos novos não adianta", diz Marques.
O professor afirma ainda que o ideal é não mudar a rotina. "Se está acostumado a estudar todo dia, tudo bem estudar na véspera", afirma Mega. Na hora da prova, o melhor é fazer as questões mais simples antes e depois as mais trabalhosas. "O que é difícil é difícil para todo mundo, então é melhor deixar para o final", diz Marques.
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