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19/12/2000
-
11h07
Orientar dietas específicas contra a obesidade, as doenças cardíacas e do aparelho digestivo são algumas das funções do nutricionista. O profissional é responsável pela elaboração de programas de alimentação em hospitais, centros de recuperação e spas, tendo a reeducação alimentar sempre presente em seu trabalho.
Segundo a coordenadora de nutrição da Universidade Anhembi Morumbi, Maria Helena Villar, a preocupação com a qualidade da alimentação, visando prevenir e melhorar a saúde das pessoas, colocou o especialista em nutrição clínica entre os mais procurados.
Outra área em crescimento, na opinião de Maria Helena, é a de nutrição esportiva. "Antes o nutricionista restringia-se a trabalhar com pequenos grupos de atletas e clubes, hoje ganhou mais importância na vida de todas as pessoas que buscam melhor qualidade de vida", disse.
Quem escolhe trabalhar nessa área, diz ela, terá de orientar dietas especiais em clubes, academias de ginástica e centros esportivos e recreativos.
Para Sandra Chemin, do Centro Universitário São Camilo, a área de controle nutricional, que garante a qualidade do alimento e prepara cardápios em restaurantes de empresas, hospitais e creches, também está em ascensão.
A estudante Elaine Mitiko Fujisaka, que está no primeiro ano de nutrição na USP (Universidade de São Paulo), por exemplo, diz que pretende, depois de formada, seguir essa especialização.
Ela diz que a influência do pai, que é gerente de restaurante, e da mãe, que fabrica salgadinhos para festas e eventos, pesou em sua escolha. "Sempre tive muita facilidade para lidar com os alimentos", afirma.
Elaine diz que pensa em trabalhar, no futuro, com campanhas de nutrição em saúde pública, inspecionando alimentos.
Quem preferir atuar com marketing nutricional vai ter de pesquisar produtos, elaborar receitas e divulgar cardápios de empresas e restaurantes industriais.
O magistério também é uma opção. Nesta área, o nutricionista prepara e administra cursos de educação e reeducação alimentar, geralmente dirigidos para grupos comunitários.
Dados do Conselho Regional de Nutrição da 3ª região (que engloba São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul) mostram que existem hoje mais de 6.500 profissionais atuando nesses Estados. No resto do Brasil, estima-se existir 24 mil nutricionistas.
Durante o curso, que dura cinco anos, o estudante tem disciplinas da área médica, como histologia e fisiologia, além das aulas práticas nas disciplinas que tratam com os alimentos. Por isso gostar de cozinhar é fundamental.
No vestibular da USP, a disputa este ano é de 19,7 candidatos por vaga.
Salário médio inicial: R$ 800
Preocupação com alimentação saudável orienta nutricionista
da Folha de S.PauloOrientar dietas específicas contra a obesidade, as doenças cardíacas e do aparelho digestivo são algumas das funções do nutricionista. O profissional é responsável pela elaboração de programas de alimentação em hospitais, centros de recuperação e spas, tendo a reeducação alimentar sempre presente em seu trabalho.
Segundo a coordenadora de nutrição da Universidade Anhembi Morumbi, Maria Helena Villar, a preocupação com a qualidade da alimentação, visando prevenir e melhorar a saúde das pessoas, colocou o especialista em nutrição clínica entre os mais procurados.
Outra área em crescimento, na opinião de Maria Helena, é a de nutrição esportiva. "Antes o nutricionista restringia-se a trabalhar com pequenos grupos de atletas e clubes, hoje ganhou mais importância na vida de todas as pessoas que buscam melhor qualidade de vida", disse.
Quem escolhe trabalhar nessa área, diz ela, terá de orientar dietas especiais em clubes, academias de ginástica e centros esportivos e recreativos.
Para Sandra Chemin, do Centro Universitário São Camilo, a área de controle nutricional, que garante a qualidade do alimento e prepara cardápios em restaurantes de empresas, hospitais e creches, também está em ascensão.
A estudante Elaine Mitiko Fujisaka, que está no primeiro ano de nutrição na USP (Universidade de São Paulo), por exemplo, diz que pretende, depois de formada, seguir essa especialização.
Ela diz que a influência do pai, que é gerente de restaurante, e da mãe, que fabrica salgadinhos para festas e eventos, pesou em sua escolha. "Sempre tive muita facilidade para lidar com os alimentos", afirma.
Elaine diz que pensa em trabalhar, no futuro, com campanhas de nutrição em saúde pública, inspecionando alimentos.
Quem preferir atuar com marketing nutricional vai ter de pesquisar produtos, elaborar receitas e divulgar cardápios de empresas e restaurantes industriais.
O magistério também é uma opção. Nesta área, o nutricionista prepara e administra cursos de educação e reeducação alimentar, geralmente dirigidos para grupos comunitários.
Dados do Conselho Regional de Nutrição da 3ª região (que engloba São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul) mostram que existem hoje mais de 6.500 profissionais atuando nesses Estados. No resto do Brasil, estima-se existir 24 mil nutricionistas.
Durante o curso, que dura cinco anos, o estudante tem disciplinas da área médica, como histologia e fisiologia, além das aulas práticas nas disciplinas que tratam com os alimentos. Por isso gostar de cozinhar é fundamental.
No vestibular da USP, a disputa este ano é de 19,7 candidatos por vaga.
Salário médio inicial: R$ 800
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