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20/12/2000
-
07h15
As direções de vários cursos que tiveram avaliação negativa no provão responsabilizaram os alunos que fizeram boicote pelos conceitos D e E obtidos.
Foi esse o argumento do reitor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), José Henrique Vilhena, ao comentar a nota E do curso de jornalismo da universidade. No dia da avaliação, segundo Vilhena, boa parte dos alunos entregou as provas em branco.
"A faculdade não tem nenhuma carência, nem de professores, nem de instalações. A nota baixa é o resultado do boicote de um grupo de estudantes que é contra o provão", afirmou Vilhena.
Segundo ele, os outros cursos da universidade que também passaram pelas provas este ano foram mais bem avaliados pelo MEC.
"Isso é mais uma prova de que a nota baixa não tem nada a ver com a qualidade do ensino oferecido", disse Vilhena.
O reitor, que é a favor do provão _mas não como uma forma única de avaliação_ , classificou a atitude dos alunos como "um evidente equívoco".
A Pontíficia Universidade Católica de São Paulo (PUC), por meio de sua assessoria, informou que um dos motivos para a nota D do curso de jornalismo, pode ter sido o boicote dos alunos à prova.
A direção da UFPR (Universidade Federal do Paraná) disse que o conceito do corpo docente de jornalismo deve, "a médio prazo", progredir de "regular" para "bom", com a melhora da titulação dos professores, já em andamento. As instalações oferecidas para o curso serão melhoradas com a sua transferência para um novo campus.
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul tomou como um "alerta'' as notas D, para o seu curso de medicina, e C, para o de jornalismo. Segundo a reitoria, o boicote por parte dos alunos pode ter colaborado para essas notas.
Duas faculdades particulares do interior de São Paulo atribuíram à má formação dos alunos na rede pública, antes de entrarem no curso superior, as baixas avaliações dadas pelo MEC no provão.
O coordenador do curso de Letras do Centro Universitário de Votuporanga, Eduardo Catanozzi, disse que o correto seria avaliar o aluno quando entra na faculdade e quando sai. A avaliação do curso foi D.
"Eles tiraram D, mas com certeza estão saindo melhor do que entraram", disse.
A diretora da Faculdade de Ciências, Letras e Educação da Unoeste, de Presidente Prudente, Claudete Mussi, acha que os alunos não têm consciência de que não é a universidade que está sendo avaliada, mas eles próprios, que em sua maioria vêm do ensino público. O curso de letras ficou com avaliação E.
Boicote de alunos ao provão é visto como prejudicial
da Folha de S.PauloAs direções de vários cursos que tiveram avaliação negativa no provão responsabilizaram os alunos que fizeram boicote pelos conceitos D e E obtidos.
Foi esse o argumento do reitor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), José Henrique Vilhena, ao comentar a nota E do curso de jornalismo da universidade. No dia da avaliação, segundo Vilhena, boa parte dos alunos entregou as provas em branco.
"A faculdade não tem nenhuma carência, nem de professores, nem de instalações. A nota baixa é o resultado do boicote de um grupo de estudantes que é contra o provão", afirmou Vilhena.
Segundo ele, os outros cursos da universidade que também passaram pelas provas este ano foram mais bem avaliados pelo MEC.
"Isso é mais uma prova de que a nota baixa não tem nada a ver com a qualidade do ensino oferecido", disse Vilhena.
O reitor, que é a favor do provão _mas não como uma forma única de avaliação_ , classificou a atitude dos alunos como "um evidente equívoco".
A Pontíficia Universidade Católica de São Paulo (PUC), por meio de sua assessoria, informou que um dos motivos para a nota D do curso de jornalismo, pode ter sido o boicote dos alunos à prova.
A direção da UFPR (Universidade Federal do Paraná) disse que o conceito do corpo docente de jornalismo deve, "a médio prazo", progredir de "regular" para "bom", com a melhora da titulação dos professores, já em andamento. As instalações oferecidas para o curso serão melhoradas com a sua transferência para um novo campus.
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul tomou como um "alerta'' as notas D, para o seu curso de medicina, e C, para o de jornalismo. Segundo a reitoria, o boicote por parte dos alunos pode ter colaborado para essas notas.
Duas faculdades particulares do interior de São Paulo atribuíram à má formação dos alunos na rede pública, antes de entrarem no curso superior, as baixas avaliações dadas pelo MEC no provão.
O coordenador do curso de Letras do Centro Universitário de Votuporanga, Eduardo Catanozzi, disse que o correto seria avaliar o aluno quando entra na faculdade e quando sai. A avaliação do curso foi D.
"Eles tiraram D, mas com certeza estão saindo melhor do que entraram", disse.
A diretora da Faculdade de Ciências, Letras e Educação da Unoeste, de Presidente Prudente, Claudete Mussi, acha que os alunos não têm consciência de que não é a universidade que está sendo avaliada, mas eles próprios, que em sua maioria vêm do ensino público. O curso de letras ficou com avaliação E.
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