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Greve atinge 34 instituições federais em todo país, diz sindicato
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da Folha Online
Ao menos 34 IFEs (Instituições Federais de Ensino Superior) paralisaram as atividades nesta segunda-feira, de acordo com a Fasubra (Federação de Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras).
Durante o dia de hoje assembléias foram realizadas nas entidades --ao todo são 56 --para definir a paralisação.
Segundo a Fasubra, somente a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a universidade da Paraíba e uma instituição em Santa Catarina realizarão assembléias na terça-feira (29) para definir o destino das paralisações.
Em São Paulo, o Sintufscar (Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da Universidade Federal de São Carlos), decidiu, em assembléia na última quinta (24), pela greve.
Os cerca de 5.000 servidores do Sintunifesp (Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de São Paulo) marcaram uma assembléia para quarta-feira (30) para avaliar se aderem ou não à paralisação.
A federação elaborou uma lista com 14 reivindicações dos funcionários das IFEs. Entre os principais itens estão as negociações coletivas do serviço público --encerradas, segundo a Fasubra, em 2004 e não mais reabertas pelo governo federal-- a equiparação de piso salarial --hoje em R$ 701,83-- ao valor mínimo de R$ 1.191--, elevação do valor pago pelo vale-alimentação para R$ 300, hoje de R$ 126 e pagamento de auxílio-doença de ao menos R$ 46 por mês aos servidores das instituições.
Outro item considerado importante pela Fasubra é a derrubada do PLP (projeto de lei complementar) 01/2007, que acrescenta o artigo 71-A à LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). O projeto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prevê que até 2016 todas as despesas da União com pessoal e encargos poderão aumentar, no máximo, a correção da inflação mais 1,5% ao ano.
Amanhã a Fasubra deve instalar em Brasília, por volta das 18, um comando de greve.
Negociação
Em nota publicada no site do MEC (Ministério da Educação), o secretário de Educação Superior, Ronaldo Mota, afirmou que entende que a greve é legítima, no entanto, como as negociações com a categoria estão programadas para começar em 6 de junho, com previsão de primeiras conclusões em meados de agosto, a paralisação prejudica as negociações.
"Especialmente tendo em vista que o ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu o sindicato na semana passada e expôs de forma clara seus posicionamentos", diz a nota.
O secretário ainda ressaltou na nota que a greve traz prejuízos para estudantes, professores e a população em geral.
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