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04/06/2007 - 23h01

Reitoria da USP condiciona cumprir concessões feitas a alunos à desocupação

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da Folha Online

Os alunos que ocupam o prédio da reitoria da USP (Universidade de São Paulo) desde o dia 3 de maio estiveram reunidos nesta segunda-feira com a reitora Suely Vilela no prédio da administração da Escola Politécnica (Poli). A reitora propôs aos estudantes que votem a desocupação em assembléia na terça-feira (5) com a promessa de manter as concessões feitas anteriormente.

Hoje o governador José Serra (PSDB), disse que a ocupação da reitoria está insustentável e representa apenas o desejo de uma minoria que procura "encrenca".

Por meio de nota, a reitora informou que os principais temas discutidos foram a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) 2008, o decreto publicado no último dia 31 --que mudou cinco dos decretos publicados no início do ano e que desagradaram professores e estudantes das universidades públicas--, a reforma do Estatuto da Universidade e a própria desocupação.

Ao final da reunião, de acordo com a nota, a reitora solicitou que a comissão traga uma proposta concreta, aprovada em assembléia, "de que a manutenção das concessões anteriores implica a desocupação do prédio da reitoria".

Há duas semanas Vilela atendeu a algumas reivindicações dos alunos, tais como café da manhã e alimentação aos domingos, ampliação do horário de funcionamento dos ônibus internos do campus e um debate a respeito do prazo de júbilo.

Na noite da última sexta-feira (1), os alunos decidiram manter a ocupação por tempo indeterminado.

Representantes dos alunos que ocupam a reitoria disseram na noite desta segunda-feira à Folha Online que a proposta de desocupação será levada à assembléia a ser realizada amanhã e que a reunião de hoje foi um diálogo com a reitoria.

Na nota, a reitoria informou que, "as demais reivindicações dos alunos e funcionários serão analisadas pela Comissão de Gestão Pós-Ocupação constituída por 16 membros (oito professores e oito alunos e/ou funcionários).

 

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