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20/02/2001
-
20h18
A meta do governo de distribuir computadores conectados à rede para as 13 mil escolas públicas de ensino médio do país pode estar comprometida pela ausência de energia elétrica e de provedores de Internet em regiões do interior do Brasil.
Para o diretor de marketing do IETC (Instituto de Educação Tecnológica), Fernando Oliveira, as deficiências tecnológica e de acesso que existem em escolas públicas de Estados como Amazonas e Rondônia não vão permitir que o programa seja implantado da forma como aconteceu em Sinop, onde técnicos do governo montaram um laboratório de informática na escola Nilza de Oliveira Pipino.
"Sinop é um caso particular que dispõe de recursos técnicos para a implantação do programa, mas a 500 km dali existem cidades que não têm sequer energia elétrica para funcionar", disse o diretor.
Oliveira acredita que alunos das escolas públicas do interior vão ficar limitados a receber conceitos básicos de informática, sem ter acesso à navegação pela rede. "Tem que ser levado em conta também a forma de transportar os equipamentos para essas cidades do interior, onde as estradas são precárias", afirma.
Para solucionar o problema, Oliveira acha que todas as escolas públicas devem fazer um levantamento de suas dificuldades e enviar esses dados às secretarias municipais de educação, para conhecimento federal. "O programa tem que partir da escola para o governo local", diz.
O programa Telecomunidade, lançado ontem em Sinop, Mato Grosso, pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, visa integrar todas as escolas públicas pela rede mundial de computadores com atendimento aberto também à comunidade para que todos os brasileiros tenham acesso às informações, via internet.
Segundo ministério das Comunicações, o programa Telecomunidade também irá informatizar e digitalizar os acervos das bibliotecas e museus públicos de todo o país.
As informações são da Agência PontoEDU.
Infra-estrutura ruim ameaça planos de Internet em escola pública
da Folha OnlineA meta do governo de distribuir computadores conectados à rede para as 13 mil escolas públicas de ensino médio do país pode estar comprometida pela ausência de energia elétrica e de provedores de Internet em regiões do interior do Brasil.
Para o diretor de marketing do IETC (Instituto de Educação Tecnológica), Fernando Oliveira, as deficiências tecnológica e de acesso que existem em escolas públicas de Estados como Amazonas e Rondônia não vão permitir que o programa seja implantado da forma como aconteceu em Sinop, onde técnicos do governo montaram um laboratório de informática na escola Nilza de Oliveira Pipino.
"Sinop é um caso particular que dispõe de recursos técnicos para a implantação do programa, mas a 500 km dali existem cidades que não têm sequer energia elétrica para funcionar", disse o diretor.
Oliveira acredita que alunos das escolas públicas do interior vão ficar limitados a receber conceitos básicos de informática, sem ter acesso à navegação pela rede. "Tem que ser levado em conta também a forma de transportar os equipamentos para essas cidades do interior, onde as estradas são precárias", afirma.
Para solucionar o problema, Oliveira acha que todas as escolas públicas devem fazer um levantamento de suas dificuldades e enviar esses dados às secretarias municipais de educação, para conhecimento federal. "O programa tem que partir da escola para o governo local", diz.
O programa Telecomunidade, lançado ontem em Sinop, Mato Grosso, pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, visa integrar todas as escolas públicas pela rede mundial de computadores com atendimento aberto também à comunidade para que todos os brasileiros tenham acesso às informações, via internet.
Segundo ministério das Comunicações, o programa Telecomunidade também irá informatizar e digitalizar os acervos das bibliotecas e museus públicos de todo o país.
As informações são da Agência PontoEDU.
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