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07/03/2001
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18h20
O programa do governo federal para a implantação de computadores ligados à Internet em escolas públicas deverá optar por desistir do Windows e utilizar sistemas de software livre, como o Linux, para evitar gastos com a compra de programas.
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), órgão responsável pela elaboração do edital, pretende baratear os custos de implantação do programa Telecomunidade Educação, que vai permitir o acesso à rede mundial para cerca de 13 mil escolas, segundo projeções do governo federal.
O edital de licitação para a compra de hardware e software das máquinas que serão instaladas nas escolas de ensino médio e profissionalizante já está disponível para consulta pública.
Um programa de computador é considerado livre quando a licença de uso permite sua execução para qualquer propósito, a modificação e adaptação às necessidades do usuário e a venda de cópias modificadas ou não.
De acordo com o professor do departamento de Engenharia Elétrica da UnB (Universidade de Brasília), Ricardo Puttini, o uso do software livre diminui os gastos de implantação dos sistemas e oferece mais segurança para os usuários.
"Os softwares de licença copyright, como o Windows desenvolvido pela Microsoft, são fechados aos usuários; você não pode ver o que está "dentro' dele e não tem garantias de que a empresa criadora do sistema não possa, por exemplo, espionar as operações realizadas em um computador ligado à Internet", afirmou Puttini, um dos coordenadores do Fórum Internacional de Software Livre, que vai acontecer de 19 a 21 de março, na UnB.
O evento vai contar com a participação de representantes dos governos de países como a França, Alemanha e China que já utilizam o software livre na administração pública.
Criado em fevereiro desse ano, o programa Telecomunidade Educação é uma parceria entre os ministérios da Educação e das Comunicações. A iniciativa faz parte do ProInfo (Programa Nacional de Informática na Educação).
De acordo com o MEC, até o final de 2002, o Telecomunidade deve receber recursos na ordem de R$ 1 bilhão, provenientes do Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações, para equipar as escolas públicas do ensino médio com computadores e acesso à Internet.
As informações são da Agência PontoEDU.
Governo deve desistir de Windows em computador de escola pública
da Folha OnlineO programa do governo federal para a implantação de computadores ligados à Internet em escolas públicas deverá optar por desistir do Windows e utilizar sistemas de software livre, como o Linux, para evitar gastos com a compra de programas.
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), órgão responsável pela elaboração do edital, pretende baratear os custos de implantação do programa Telecomunidade Educação, que vai permitir o acesso à rede mundial para cerca de 13 mil escolas, segundo projeções do governo federal.
O edital de licitação para a compra de hardware e software das máquinas que serão instaladas nas escolas de ensino médio e profissionalizante já está disponível para consulta pública.
Um programa de computador é considerado livre quando a licença de uso permite sua execução para qualquer propósito, a modificação e adaptação às necessidades do usuário e a venda de cópias modificadas ou não.
De acordo com o professor do departamento de Engenharia Elétrica da UnB (Universidade de Brasília), Ricardo Puttini, o uso do software livre diminui os gastos de implantação dos sistemas e oferece mais segurança para os usuários.
"Os softwares de licença copyright, como o Windows desenvolvido pela Microsoft, são fechados aos usuários; você não pode ver o que está "dentro' dele e não tem garantias de que a empresa criadora do sistema não possa, por exemplo, espionar as operações realizadas em um computador ligado à Internet", afirmou Puttini, um dos coordenadores do Fórum Internacional de Software Livre, que vai acontecer de 19 a 21 de março, na UnB.
O evento vai contar com a participação de representantes dos governos de países como a França, Alemanha e China que já utilizam o software livre na administração pública.
Criado em fevereiro desse ano, o programa Telecomunidade Educação é uma parceria entre os ministérios da Educação e das Comunicações. A iniciativa faz parte do ProInfo (Programa Nacional de Informática na Educação).
De acordo com o MEC, até o final de 2002, o Telecomunidade deve receber recursos na ordem de R$ 1 bilhão, provenientes do Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações, para equipar as escolas públicas do ensino médio com computadores e acesso à Internet.
As informações são da Agência PontoEDU.
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