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15/03/2001
-
02h32
da Folha de S.Paulo
O presidente da Umes (União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas), Marco Antônio André, 23, reconhece que é justo o estudante não pagar passagem, mas afirma que a falta de controle pode fazer com que, em pouco tempo, os alunos percam esse direito. A Umes é a entidade que mais recebe recursos com os repasses da venda das carteirinhas.
"Na cidade do Rio de Janeiro, basta o estudante estar com uniforme de escola pública para entrar no ônibus de graça. Só que tudo acaba muito zoneado e acaba virando um argumento para acabar com esse direito", afirma.
Ele diz que o convênio das entidades com a SPTrans é uma forma de evitar fraudes: "Essa foi uma conquista dos estudantes, que pode ser colocada a perder. Além disso, abrir mão dos recursos que a carteira nos trás é regredir numa luta dos alunos".
André reconhece que nem todos estudantes têm condições de pagar R$ 18,75, mas discorda da tese de que essa taxa é excludente. "A carteira possibilita uma economia ao estudante no final do ano. Sabemos que nem todo mundo consegue ter uma carteira, mas a entidade cumpre seu papel quando cobra do governo mais emprego para os jovens."
Contas
A Folha pediu ao presidente da Umes que ele entregasse a prestação de contas da entidade. Ele afirmou que a Umes presta conta em seus congressos e na reunião do conselho e que não poderia encaminhar a prestação sem consultar o conselho da entidade.
Disse, no entanto, que o dinheiro é gasto em quatro sedes da entidade na cidade de São Paulo, no teatro mantido pela Umes e em outras atividades mantidas pela Umes, como uma gravadora que lançou 68 títulos em CDs e no curso pré-vestibular recém lançado.
"Ninguém está enriquecendo com o dinheiro das carteirinhas. Basta visitar uma de nossas entidades para perceber onde estamos investindo o que é arrecadado", afirmou.
Além disso, André disse que metade da arrecadação é gasta na própria confecção da carteirinha. "A carteirinha tem toda uma tecnologia para evitar a fraude, que acaba encarecendo seu custo".
Para Umes, desconto correria risco com extinção da carteira
ANTÔNIO GOISda Folha de S.Paulo
O presidente da Umes (União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas), Marco Antônio André, 23, reconhece que é justo o estudante não pagar passagem, mas afirma que a falta de controle pode fazer com que, em pouco tempo, os alunos percam esse direito. A Umes é a entidade que mais recebe recursos com os repasses da venda das carteirinhas.
"Na cidade do Rio de Janeiro, basta o estudante estar com uniforme de escola pública para entrar no ônibus de graça. Só que tudo acaba muito zoneado e acaba virando um argumento para acabar com esse direito", afirma.
Ele diz que o convênio das entidades com a SPTrans é uma forma de evitar fraudes: "Essa foi uma conquista dos estudantes, que pode ser colocada a perder. Além disso, abrir mão dos recursos que a carteira nos trás é regredir numa luta dos alunos".
André reconhece que nem todos estudantes têm condições de pagar R$ 18,75, mas discorda da tese de que essa taxa é excludente. "A carteira possibilita uma economia ao estudante no final do ano. Sabemos que nem todo mundo consegue ter uma carteira, mas a entidade cumpre seu papel quando cobra do governo mais emprego para os jovens."
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A Folha pediu ao presidente da Umes que ele entregasse a prestação de contas da entidade. Ele afirmou que a Umes presta conta em seus congressos e na reunião do conselho e que não poderia encaminhar a prestação sem consultar o conselho da entidade.
Disse, no entanto, que o dinheiro é gasto em quatro sedes da entidade na cidade de São Paulo, no teatro mantido pela Umes e em outras atividades mantidas pela Umes, como uma gravadora que lançou 68 títulos em CDs e no curso pré-vestibular recém lançado.
"Ninguém está enriquecendo com o dinheiro das carteirinhas. Basta visitar uma de nossas entidades para perceber onde estamos investindo o que é arrecadado", afirmou.
Além disso, André disse que metade da arrecadação é gasta na própria confecção da carteirinha. "A carteirinha tem toda uma tecnologia para evitar a fraude, que acaba encarecendo seu custo".
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