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18/04/2001
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18h54
A substituição de vestibulares pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) está sendo tratada com cautela pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).
A coordenadora nacional do Enem, Maria Inês Fini, convidada do Bate Papo do UOL, afirmou hoje que não espera que o exame substitua vestibulares integralmente.
Para ela o ideal é que a prova nacional represente apenas parte da nota ou sirva como etapa inicial de outros vestibulares.
"Se o número de candidatos é muito maior que o número de vagas, o processo precisa de outra etapa além do Enem, pois o Enem qualifica o desempenho global sem se preocupar com décimos de milésimos para classificar e retirar do processo os alunos a mais", disse a professora, respondendo à pergunta de um aluno.
Maria Inês também disse que vê com bons olhos a intenção da USP de adotar os princípios do Enem em futuros exames da Fuvest. Para a professora, a tendência dos vestibulares é dispensar a chamada "decoreba" e priorizar habilidades como raciocínio e capacidade de interpretação.
"Recebi cópia do ofício da pró-reitora de graduação da USP [sobre a intenção de mudança], mas muitos ainda resistirão, acreditando que conhecer é apenas guardar na memória, e que avaliar é cobrar com terrorismo um rol extenso de conteúdos", disse a professora.
Maria Inês não acredita, entretanto, que o exame inteiro da Fuvest possa ser moldado nas formas do Enem. "A Fuvest precisa de muitos artifícios porque tem que tirar do jogo cerca de 160 mil candidatos", afirmou.
Enem não substituirá vestibular integralmente, diz coordenadora
da Folha OnlineA substituição de vestibulares pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) está sendo tratada com cautela pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).
A coordenadora nacional do Enem, Maria Inês Fini, convidada do Bate Papo do UOL, afirmou hoje que não espera que o exame substitua vestibulares integralmente.
Para ela o ideal é que a prova nacional represente apenas parte da nota ou sirva como etapa inicial de outros vestibulares.
"Se o número de candidatos é muito maior que o número de vagas, o processo precisa de outra etapa além do Enem, pois o Enem qualifica o desempenho global sem se preocupar com décimos de milésimos para classificar e retirar do processo os alunos a mais", disse a professora, respondendo à pergunta de um aluno.
Maria Inês também disse que vê com bons olhos a intenção da USP de adotar os princípios do Enem em futuros exames da Fuvest. Para a professora, a tendência dos vestibulares é dispensar a chamada "decoreba" e priorizar habilidades como raciocínio e capacidade de interpretação.
"Recebi cópia do ofício da pró-reitora de graduação da USP [sobre a intenção de mudança], mas muitos ainda resistirão, acreditando que conhecer é apenas guardar na memória, e que avaliar é cobrar com terrorismo um rol extenso de conteúdos", disse a professora.
Maria Inês não acredita, entretanto, que o exame inteiro da Fuvest possa ser moldado nas formas do Enem. "A Fuvest precisa de muitos artifícios porque tem que tirar do jogo cerca de 160 mil candidatos", afirmou.
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