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18/04/2001
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22h53
A inclusão de questões sobre inglês e espanhol no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ainda vai demorar, informou hoje a coordenadora do Inep, Maria Inês Fini.
Ao responder pergunta de um aluno no Bate Papo do UOL, a professora afirmou que o exame não pode cobrar o conteúdo porque o ensino de línguas estrangeiras ainda está aquém do desejado.
"O ensino médio não ensina para valer as línguas estrangeiras. Ainda levará um tempo para que isso aconteça na maioria das escolas brasileiras. Quando for realidade, o inglês e o espanhol entrarão no Enem", disse.
Durante a conversa, vários frequentadores criticaram o exame, afirmando que a prova fica fácil demais ao priorizar questões de raciocínio e interpretação de texto, em vez de cobrar mais conteúdo do currículo do ensino médio.
Maria Inês atribuiu as críticas ao fato de que o Enem "confronta diretamente a visão antiga de ensinar e aprender, e desestabiliza o ensino tradicional".
Para a professora, muitos alunos sentem diferença no exame porque estão acostumados com a chamada "decoreba", a memorização de fórmulas, datas e frases prontas usadas por cursinhos.
"Pena que os participantes do Enem não percebem o rigor exigido pelo exame. Todas as estruturas fundamentais das ciências, das artes e da filosofia estão presentes na prova. (...) O Enem não pretende avaliar a memória, mas se e como o participante é capaz de usar e transformar informações", disse.
Inclusão de língua estrangeira no Enem vai demorar, diz Inep
da Folha OnlineA inclusão de questões sobre inglês e espanhol no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ainda vai demorar, informou hoje a coordenadora do Inep, Maria Inês Fini.
Ao responder pergunta de um aluno no Bate Papo do UOL, a professora afirmou que o exame não pode cobrar o conteúdo porque o ensino de línguas estrangeiras ainda está aquém do desejado.
"O ensino médio não ensina para valer as línguas estrangeiras. Ainda levará um tempo para que isso aconteça na maioria das escolas brasileiras. Quando for realidade, o inglês e o espanhol entrarão no Enem", disse.
Durante a conversa, vários frequentadores criticaram o exame, afirmando que a prova fica fácil demais ao priorizar questões de raciocínio e interpretação de texto, em vez de cobrar mais conteúdo do currículo do ensino médio.
Maria Inês atribuiu as críticas ao fato de que o Enem "confronta diretamente a visão antiga de ensinar e aprender, e desestabiliza o ensino tradicional".
Para a professora, muitos alunos sentem diferença no exame porque estão acostumados com a chamada "decoreba", a memorização de fórmulas, datas e frases prontas usadas por cursinhos.
"Pena que os participantes do Enem não percebem o rigor exigido pelo exame. Todas as estruturas fundamentais das ciências, das artes e da filosofia estão presentes na prova. (...) O Enem não pretende avaliar a memória, mas se e como o participante é capaz de usar e transformar informações", disse.
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