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03/05/2001
-
09h25
A FIP (Faculdade Integrada de Patrocínio), em Minas Gerais, nega ter pedido corpos ao IML (Instituto Médico Legal) de Bragança Paulista ou a outra entidade.
De acordo com a faculdade, não há necessidade de novos corpos no local. No entanto as faculdades de fisioterapia não podem utilizar cadáveres ou peças (parte de corpos), segundo a legislação.
A instituição informou que nenhum dos funcionários teria tido contato anterior com o acusado de transportar os corpos, Osmar José Luiz.
Em seu depoimento, Luiz afirmou que os corpos teriam sido doados pelo IML de Bragança Paulista à FIP. Ele teria levado os cadáveres para a faculdade, que teria se recusado a recebê-los, devido ao avançado estado de putrefação.
A coordenadora do curso de fisioterapia, Ieda Pereira de Magalhães, afirma desconhecer o fato. "Qualquer pedido de corpos teria que passar por mim necessariamente e não passou."
Ela afirmou ainda que o laboratório da faculdade já tem peças e que não haveria necessidade de outras.
"Seis novos corpos nem caberiam no espaço físico que temos no laboratório. Acredito que há espaço para oito peças, no máximo." Ieda disse também que não sabe há quanto tempo existe o curso, mas que ele é formado por duas turmas de 30 alunos cada uma. Além disso, a coordenadora afirma nunca ter tido contato com o IML de Bragança Paulista.
No entanto ela não soube afirmar de onde vieram os corpos com que a faculdade trabalha atualmente e qual é o número exato existente no local.
A FIP informou à Folha que a diretora do curso de fisioterapia, Cleide Maria de Brito Souza, estava de férias no exterior e que só voltaria após o dia 15 deste mês.
Simão Pedro, diretor da mantenedora da faculdade, a Fundação Educacional de Patrocínio, disse também desconhecer qualquer pedido de doação de corpos da faculdade ao IML de Bragança.
Ele disse também que a quantidade de corpos, seis, -número que Luiz afirma como sendo o pedido da faculdade- seria exagerado. "Nem há necessidade na FIP desse número tão alto."
Faculdade mineira nega ter pedido corpos
da Folha CampinasA FIP (Faculdade Integrada de Patrocínio), em Minas Gerais, nega ter pedido corpos ao IML (Instituto Médico Legal) de Bragança Paulista ou a outra entidade.
De acordo com a faculdade, não há necessidade de novos corpos no local. No entanto as faculdades de fisioterapia não podem utilizar cadáveres ou peças (parte de corpos), segundo a legislação.
A instituição informou que nenhum dos funcionários teria tido contato anterior com o acusado de transportar os corpos, Osmar José Luiz.
Em seu depoimento, Luiz afirmou que os corpos teriam sido doados pelo IML de Bragança Paulista à FIP. Ele teria levado os cadáveres para a faculdade, que teria se recusado a recebê-los, devido ao avançado estado de putrefação.
A coordenadora do curso de fisioterapia, Ieda Pereira de Magalhães, afirma desconhecer o fato. "Qualquer pedido de corpos teria que passar por mim necessariamente e não passou."
Ela afirmou ainda que o laboratório da faculdade já tem peças e que não haveria necessidade de outras.
"Seis novos corpos nem caberiam no espaço físico que temos no laboratório. Acredito que há espaço para oito peças, no máximo." Ieda disse também que não sabe há quanto tempo existe o curso, mas que ele é formado por duas turmas de 30 alunos cada uma. Além disso, a coordenadora afirma nunca ter tido contato com o IML de Bragança Paulista.
No entanto ela não soube afirmar de onde vieram os corpos com que a faculdade trabalha atualmente e qual é o número exato existente no local.
A FIP informou à Folha que a diretora do curso de fisioterapia, Cleide Maria de Brito Souza, estava de férias no exterior e que só voltaria após o dia 15 deste mês.
Simão Pedro, diretor da mantenedora da faculdade, a Fundação Educacional de Patrocínio, disse também desconhecer qualquer pedido de doação de corpos da faculdade ao IML de Bragança.
Ele disse também que a quantidade de corpos, seis, -número que Luiz afirma como sendo o pedido da faculdade- seria exagerado. "Nem há necessidade na FIP desse número tão alto."
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