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04/05/2001
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08h46
A Delegacia Seccional de Bragança Paulista instaurou sindicância interna para apurar a responsabilidade do médico Paulo Toshikasu Mitsuuchi na liberação de seis corpos do IML (Instituto Médico Legal) da cidade para a FIP (Faculdades Integradas de Patrocínio), de Minas Gerais.
A doação à faculdade mineira foi realizada no mês passado e considerada irregular pelo MEC (Ministério da Educação) e pelo SVOI (Serviço de Verificação de Óbitos do Interior) da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto.
Mitsuuchi é diretor do Núcleo do IML de Campinas e assinou o termo de liberação dos corpos na ausência do chefe do instituto em Bragança (80 km de Campinas), Luiz Sakabe.
"Não posso traçar quais procedimentos serão tomados porque uma sindicância sempre tem desdobramentos", disse o delegado Djahy Tucci. A sindicância deve ser concluída em 30 dias.
Toshikasu liberou os seis corpos para o químico de Uberaba Osmar José Luiz, acusado de vender dois cadáveres para uma universidade localizada na região de Ribeirão Preto.
Os outros quatro corpos foram abandonados em Rifaina. Após investigar o caso, a polícia de Franca chegou ao químico.
CEI
Uma comissão da Câmara de Bragança esteve ontem no SVOI de Ribeirão Preto para regulamentar a criação do serviço, que hoje é inexistente no município.
Segundo o vereador de Bragança Gentil Gomes de Oliveira (PMDB), 55, um dos membros do grupo, muitas autópsias não são feitas na cidade por falta desse serviço.
Oliveira disse ainda que Mitsuuchi será chamado a depor na comissão de saúde da Câmara na próxima sexta-feira.
Outro integrante do grupo de vereadores Miguel Lopes, 35, afirmou que irá propor uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) para investigar as denúncias sobre o médico. "Bragança está perplexa com o caso", disse.
Mitsuuchi alega que todo o processo de liberação dos cadáveres obedeceu aos trâmites legais. Ele também disse que "queria ajudar". O químico também nega irregularidades.
Polícia apura liberação de corpos de IML para universidade
da Folha CampinasA Delegacia Seccional de Bragança Paulista instaurou sindicância interna para apurar a responsabilidade do médico Paulo Toshikasu Mitsuuchi na liberação de seis corpos do IML (Instituto Médico Legal) da cidade para a FIP (Faculdades Integradas de Patrocínio), de Minas Gerais.
A doação à faculdade mineira foi realizada no mês passado e considerada irregular pelo MEC (Ministério da Educação) e pelo SVOI (Serviço de Verificação de Óbitos do Interior) da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto.
Mitsuuchi é diretor do Núcleo do IML de Campinas e assinou o termo de liberação dos corpos na ausência do chefe do instituto em Bragança (80 km de Campinas), Luiz Sakabe.
"Não posso traçar quais procedimentos serão tomados porque uma sindicância sempre tem desdobramentos", disse o delegado Djahy Tucci. A sindicância deve ser concluída em 30 dias.
Toshikasu liberou os seis corpos para o químico de Uberaba Osmar José Luiz, acusado de vender dois cadáveres para uma universidade localizada na região de Ribeirão Preto.
Os outros quatro corpos foram abandonados em Rifaina. Após investigar o caso, a polícia de Franca chegou ao químico.
CEI
Uma comissão da Câmara de Bragança esteve ontem no SVOI de Ribeirão Preto para regulamentar a criação do serviço, que hoje é inexistente no município.
Segundo o vereador de Bragança Gentil Gomes de Oliveira (PMDB), 55, um dos membros do grupo, muitas autópsias não são feitas na cidade por falta desse serviço.
Oliveira disse ainda que Mitsuuchi será chamado a depor na comissão de saúde da Câmara na próxima sexta-feira.
Outro integrante do grupo de vereadores Miguel Lopes, 35, afirmou que irá propor uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) para investigar as denúncias sobre o médico. "Bragança está perplexa com o caso", disse.
Mitsuuchi alega que todo o processo de liberação dos cadáveres obedeceu aos trâmites legais. Ele também disse que "queria ajudar". O químico também nega irregularidades.
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