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16/05/2001
-
18h42
A polícia interroga amanhã o ex-diretor de uma das escolas mais tradicionais da rede pública estadual de São Paulo, que está respondendo a inquérito por crime de racismo contra três merendeiras.
Nelson José Barbosa, que dirigia a escola Caetano de Campos, no bairro da Consolação, vai prestar depoimento às 10h, no 4º Distrito Policial da capital.
Além de racismo, Barbosa é acusado de injúria contra as funcionárias, e responde a uma sindicância na Diretoria Regional de Ensino. O diretor está afastado do cargo há mais de dois meses.
Segundo testemunhas, Barbosa se dirigia a Maria Batista Militão, Rute de Freitas Valle e Dione Rosa Aguiar Biondi como "pretas da senzala" e "negras malditas".
Os advogados das cozinheiras devem pedir uma ação indenizatória no valor de R$ 500 mil para cada uma, por danos morais e materiais contra o Estado.
Segundo o advogado Hédio Silva Jr., a cozinheira Maria Militão adquiriu hipertensão por causa do estresse a que era submetida na cozinha da escola. "O tratamento dado aos funcionários negros era diferente. Ela era obrigada a fazer o serviço de quatro pessoas", diz.
A defesa das merendeiras está sendo custeada pela Apeoesp (sindicato dos professores da rede estadual), que possui um núcleo de combate ao racismo.
Até o horário de publicação desta notícia, a reportagem da Folha Online ainda não havia localizado José Nelson Barbosa para falar.
Diretor de escola estadual acusado de racismo depõe amanhã
da Folha OnlineA polícia interroga amanhã o ex-diretor de uma das escolas mais tradicionais da rede pública estadual de São Paulo, que está respondendo a inquérito por crime de racismo contra três merendeiras.
Nelson José Barbosa, que dirigia a escola Caetano de Campos, no bairro da Consolação, vai prestar depoimento às 10h, no 4º Distrito Policial da capital.
Além de racismo, Barbosa é acusado de injúria contra as funcionárias, e responde a uma sindicância na Diretoria Regional de Ensino. O diretor está afastado do cargo há mais de dois meses.
Segundo testemunhas, Barbosa se dirigia a Maria Batista Militão, Rute de Freitas Valle e Dione Rosa Aguiar Biondi como "pretas da senzala" e "negras malditas".
Os advogados das cozinheiras devem pedir uma ação indenizatória no valor de R$ 500 mil para cada uma, por danos morais e materiais contra o Estado.
Segundo o advogado Hédio Silva Jr., a cozinheira Maria Militão adquiriu hipertensão por causa do estresse a que era submetida na cozinha da escola. "O tratamento dado aos funcionários negros era diferente. Ela era obrigada a fazer o serviço de quatro pessoas", diz.
A defesa das merendeiras está sendo custeada pela Apeoesp (sindicato dos professores da rede estadual), que possui um núcleo de combate ao racismo.
Até o horário de publicação desta notícia, a reportagem da Folha Online ainda não havia localizado José Nelson Barbosa para falar.
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