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25/05/2001
-
21h20
da Folha Online
O ex-chefe de gabinete do Ministério da Educação, Edson Machado, se demitiu para evitar "constrangimentos", afirmou o ministro Paulo Renato Souza.
Machado pediu afastamento logo após publicação de reportagem da revista "Veja", segundo a qual ele teria exercido influência no processo de abertura do Iesb (Instituto de Ensino Superior de Brasília), que pertence a sua mulher Eda Machado, em 1998.
"Como chefe de gabinete, ele não tem nada a ver com qualquer processo de aprovação de curso", afirmou Paulo Renato.
Machado, entretanto, é integrante da Academia Brasileira de Educação, uma das entidades que indica nomes para o CNE (Conselho Nacional de Educação), o órgão responsável por avaliar a abertura de novos cursos.
Segundo Paulo Renato, seu ex-assessor poderia continuar no cargo, mas preferiu sair.
"Ele [Machado] já tinha manifestado há tempos o desejo de se afastar do ministério. Quando surgiu a primeira reportagem, ele me disse 'Não quero causar constrangimento ao ministro', e quando surgiu a segunda matéria ele pediu que se afastasse"
Paulo Renato disse que não vê motivos para investigar a existência de tráfico de influências no MEC, porque esse tipo de corrupção já seria coibido naturalmente pelo atual sistema de avaliação de cursos.
"Antigamente a aprovação de cursos dependia de burocratas do ministério. Hoje são milhares de professores doutores das nossas melhores universidades que visitam os cursos, dão as notas, e aprovam ou não o curso."
Assessor se demitiu para evitar 'constrangimento', diz Paulo Renato
RAFAEL GARCIAda Folha Online
O ex-chefe de gabinete do Ministério da Educação, Edson Machado, se demitiu para evitar "constrangimentos", afirmou o ministro Paulo Renato Souza.
Machado pediu afastamento logo após publicação de reportagem da revista "Veja", segundo a qual ele teria exercido influência no processo de abertura do Iesb (Instituto de Ensino Superior de Brasília), que pertence a sua mulher Eda Machado, em 1998.
"Como chefe de gabinete, ele não tem nada a ver com qualquer processo de aprovação de curso", afirmou Paulo Renato.
Machado, entretanto, é integrante da Academia Brasileira de Educação, uma das entidades que indica nomes para o CNE (Conselho Nacional de Educação), o órgão responsável por avaliar a abertura de novos cursos.
Segundo Paulo Renato, seu ex-assessor poderia continuar no cargo, mas preferiu sair.
"Ele [Machado] já tinha manifestado há tempos o desejo de se afastar do ministério. Quando surgiu a primeira reportagem, ele me disse 'Não quero causar constrangimento ao ministro', e quando surgiu a segunda matéria ele pediu que se afastasse"
Paulo Renato disse que não vê motivos para investigar a existência de tráfico de influências no MEC, porque esse tipo de corrupção já seria coibido naturalmente pelo atual sistema de avaliação de cursos.
"Antigamente a aprovação de cursos dependia de burocratas do ministério. Hoje são milhares de professores doutores das nossas melhores universidades que visitam os cursos, dão as notas, e aprovam ou não o curso."
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