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25/05/2001 - 21h47

Escolas devem ser preservadas de eventual apagão

RAFAEL GARCIA
da Folha Online

O ministro da Educação, Paulo Renato Souza, afirmou hoje que está negociando para que as escolas públicas e particulares sejam preservadas de um eventual corte de energia.

"O objetivo inicial é manter as escolas funcionando e, se houver algum problema de corte, que as escolas sejam preservadas", disse.

Segundo o ministro, apesar do MEC estar negociando que se evite o apagão, os estabelecimentos de ensino também deverão ser obrigados a cumprir a taxa de racionamento. "A minha preocupação é que as faculdades e escolas particulares que funcionam à noite não tenham problema de funcionamento."

Paulo Renato disse acreditar que as linhas de financiamento para modernização de escolas podem ajudar os estabelecimentos com as medidas para poupar energia.

"Àquelas que tiverem interesse em comprar um gerador, por exemplo, eu me disponho em intermediar junto ao BNDES", disse.

O ministro afirmou que ainda não possui planos para as escolas no caso de o país entrar em estado de emergência. "Isso seria raciocinar sobre uma hipótese. Espero que a gente não chegue ao estado de emergência", disse.

As regras de racionamento já estão definidas para escolas técnicas federais, universidades e outras instituições ligadas ao MEC. As instruções estão em uma portaria divulgada hoje pelo ministério.

Entre as medidas, está a determinação para que as escolas e as outras instituições troquem todas as lâmpadas por fluorescentes, que economizam energia.

Também deverão ser instalados sensores de presença ou temporizadores em locais onde há pouca circulação de pessoal. Esses equipamentos permitem que a luz se apague sozinha quando não houver ninguém no local ou algum tempo depois de acesa.

Os aparelhos de ar-condicionado só poderão ser usados entre as 13h e as 16h. Metade dos elevadores devem ficar desligados e as máquinas de fotocópias só poderão ser ligadas quando usadas.

O próprio ministério já começou a colocar em prática as medidas. Até mesmo o gabinete do ministro Paulo Renato Souza está sem ar-condicionado. Os funcionários foram instruídos a apagar as luzes quando saírem e o horário do expediente foi alterado para aproveitar mais a luz do dia.
 

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