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08/06/2001 - 19h47

Boicote ao provão pode aumentar entre alunos da USP

da Folha de S.Paulo

Centros acadêmicos dos cursos de física, psicologia, jornalismo e biologia da USP decidiram orientar os formandos a entregar a prova em branco no provão do MEC, que acontece amanhã.

No curso de jornalismo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), da Universidade Metodista e da Cásper Líbero, a maioria dos formandos decidiu boicotar a prova, mas não houve unanimidade entre os alunos.

Com isso, o temor de alguns diretores é que a nota caia sem que fique claramente caracterizado o boicote. A principal razão para o boicote é o fato de as entidades defenderem um sistema de avaliação diferente do provão.

No caso da USP, os alunos argumentam em carta elaborada com o Diretório Central de Estudantes, que a universidade não precisa, legalmente, passar pelo processo de avaliação do MEC, já que a instituição responde ao Conselho Estadual de Educação, e não ao governo federal.

Nos primeiros anos do exame, que começou a ser aplicado em 1996, a estratégia das entidades estudantis era convencer a maioria dos alunos a boicotar. Nos dois últimos anos, no entanto, a UNE (União Nacional de Estudantes) e algumas entidades mudaram a estratégia, concentrando o trabalho de convencimento dos alunos nos cursos com melhores notas.

Em 2000, apenas 1,4% dos estudantes boicotaram o exame.

Tancredo Maia Filho, diretor de avaliação do Inep, órgão do MEC responsável pelo provão, diz não esperar que o boicote cresça. "No ano passado, isso foi localizado no curso de jornalismo", diz.
 

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