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10/06/2001
-
12h50
da Folha Online
Alunos de jornalismo da PUC-SP e da USP que esperam o início do Exame Nacional de Cursos, o provão, estão distribuindo panfletos pedindo e explicando o boicote ao exame, além de um manifesto das executivas e federações de cursos contra a prova. Eles estão na ETE Camargo Aranha, na Mooca, zona Leste de São Paulo. O exame começa às 13h.
Lá também estão estudantes de pedagogia pedindo que os demais alunos entreguem o exame em branco. O boicote ao provão foi decidido pelos alunos da pedagogia na última hora e adesão foi feita pela USP, pela Unicamp, pela Unesp de Araraquara e pela Metodista de Piracicaba.
A estudante de pedagogia da USP e professora da rede municipal Rosana Mendonça afirmou que foi importante nesse ano a pedagogia ser incluída para poder boicotar.
"No nosso caso, além dos motivos dos outros cursos para o boicote, o provão contraria a nossa formação. O conceito de avaliação do provão contradiz o que aprendemos no curso. Ninguém pode ser avaliado por um único instrumento e o processo de avaliação tem de ser construído em cima dos objetivos de cada faculdade [de pedagogia]."
Os estudantes de pedagogia temem a disseminação de cursinhos para o provão e que o ensino fique voltado para o exame em vez de estar voltado para o objetivo do curso, que varia de faculdade para faculdade.
Os manifestantes tanto da pedagogia quanto do jornalismo estão distribuindo adesivos para os alunos. O de pedagogia diz "Eu entendo de educação. Não avalie com o provão!" e o de jornalismo "Colei no provão! Avaliação pra valer!". A orientação é para os alunos colarem o adesivo na prova e entregá-la em branco.
Saiba mais sobre o provão
Alunos de jornalismo e pedagogia pedem boicote ao provão em SP
RAFAEL GARCIAda Folha Online
Alunos de jornalismo da PUC-SP e da USP que esperam o início do Exame Nacional de Cursos, o provão, estão distribuindo panfletos pedindo e explicando o boicote ao exame, além de um manifesto das executivas e federações de cursos contra a prova. Eles estão na ETE Camargo Aranha, na Mooca, zona Leste de São Paulo. O exame começa às 13h.
Lá também estão estudantes de pedagogia pedindo que os demais alunos entreguem o exame em branco. O boicote ao provão foi decidido pelos alunos da pedagogia na última hora e adesão foi feita pela USP, pela Unicamp, pela Unesp de Araraquara e pela Metodista de Piracicaba.
A estudante de pedagogia da USP e professora da rede municipal Rosana Mendonça afirmou que foi importante nesse ano a pedagogia ser incluída para poder boicotar.
"No nosso caso, além dos motivos dos outros cursos para o boicote, o provão contraria a nossa formação. O conceito de avaliação do provão contradiz o que aprendemos no curso. Ninguém pode ser avaliado por um único instrumento e o processo de avaliação tem de ser construído em cima dos objetivos de cada faculdade [de pedagogia]."
Os estudantes de pedagogia temem a disseminação de cursinhos para o provão e que o ensino fique voltado para o exame em vez de estar voltado para o objetivo do curso, que varia de faculdade para faculdade.
Os manifestantes tanto da pedagogia quanto do jornalismo estão distribuindo adesivos para os alunos. O de pedagogia diz "Eu entendo de educação. Não avalie com o provão!" e o de jornalismo "Colei no provão! Avaliação pra valer!". A orientação é para os alunos colarem o adesivo na prova e entregá-la em branco.
Saiba mais sobre o provão
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