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20/07/2001
-
02h31
da Folha de S.Paulo, no Rio
A antropóloga Eunice Durham, que pediu demissão do Conselho Nacional de Educação, afirmou que as mudanças anunciadas no início deste mês de centralização de poder no MEC vão tornar o processo de abertura e fechamento de novos cursos menos transparente.
"O conselho não vai conseguir funcionar nem como órgão de recurso. Não é uma questão de desconfiança com o ministério, mas as mudanças deixarão o processo menos transparente."
As mudanças a que a antropóloga se refere foram anunciadas pelo ministro Paulo Renato Souza no dia 3 deste mês e publicadas no "Diário Oficial" da União na edição do dia 10.
Na prática, elas dão mais poder ao MEC para fechar e autorizar a criação de cursos. Segundo o ministro, o objetivo das medidas foi dar mais "celeridade e transparência" ao processo.
As mudanças foram anunciadas após o conselho ter sido alvo de acusações de favorecimento de grupos privados em suas decisões. Para Eunice, o ministério deveria ter sido mais enfático na defesa do conselho.
Apesar de seu nome não ter sido citado com frequência nas reportagens que colocavam sob suspeita alguns processos, ela afirma ter se sentido atingida. "Participei de alguns processos que, depois, foram colocados sob suspeita."
Abertura de cursos ficou menos transparente, diz ex-conselheira
ANTÔNIO GOISda Folha de S.Paulo, no Rio
A antropóloga Eunice Durham, que pediu demissão do Conselho Nacional de Educação, afirmou que as mudanças anunciadas no início deste mês de centralização de poder no MEC vão tornar o processo de abertura e fechamento de novos cursos menos transparente.
"O conselho não vai conseguir funcionar nem como órgão de recurso. Não é uma questão de desconfiança com o ministério, mas as mudanças deixarão o processo menos transparente."
As mudanças a que a antropóloga se refere foram anunciadas pelo ministro Paulo Renato Souza no dia 3 deste mês e publicadas no "Diário Oficial" da União na edição do dia 10.
Na prática, elas dão mais poder ao MEC para fechar e autorizar a criação de cursos. Segundo o ministro, o objetivo das medidas foi dar mais "celeridade e transparência" ao processo.
As mudanças foram anunciadas após o conselho ter sido alvo de acusações de favorecimento de grupos privados em suas decisões. Para Eunice, o ministério deveria ter sido mais enfático na defesa do conselho.
Apesar de seu nome não ter sido citado com frequência nas reportagens que colocavam sob suspeita alguns processos, ela afirma ter se sentido atingida. "Participei de alguns processos que, depois, foram colocados sob suspeita."
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