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26/07/2001 - 19h50

Greve pára 80 mil funcionários nas universidades federais, diz sindicato

da Folha Online
da Agência Folha

Um balanço de adesão à greve de funcionários nas universidades federais divulgado hoje pela Fasubra (federação de sindicatos da categoria) indica que pelo menos 80 mil servidores de 25 universidades federais do país aderiram ao movimento.

Segundo sindicalistas, a intenção é condicionar o reinício das aulas do segundo semestre ao atendimento, por parte do MEC (Ministério da Educação), às reivindicações.

A assessoria do ministério foi procurada ontem, mas até a conclusão desta edição não tinha se manifestado sobre a paralisação.

Além de reposição salarial de 75,48%, os servidores pedem que o MEC aprove um plano único de carreiras e salários e incorpore um projeto de gratificação aos servidores inativos. O último reajuste ocorreu há sete anos.

De acordo com a Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras), universidades no DF e em sete Estados (AL, AM, CE, ES, GO, RJ e SE) irão realizar assembléias nos próximos dias para definir se aderem ou não à greve. Cerca de 60% da categoria já aderiu.

Além da Fasubra, com sede em Brasília (DF), os sindicatos estaduais da categoria participam.

Com a greve, setores essenciais deixarão de funcionar nas universidades, como almoxarifados, bibliotecas, restaurantes, gráficas, departamentos acadêmicos, coordenações de cursos e os serviços de limpeza.

"A nossa intenção (dos servidores) é impedir o reinício das aulas no segundo semestre. Todas as matrículas serão canceladas. Não há como impedir que os alunos sejam prejudicados. O MEC está fugindo das negociações há anos", afirma João Paulo Ribeiro, coordenador de administração e finanças da Fasubra.

Segundo o sindicato nacional da categoria, a pauta de reivindicações - entregue ao MEC em 1998 - ainda não foi respondida pelo ministério.

Em greve há dez dias, os funcionários da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), passam o tempo jogando truco, fazendo caminhadas e jogando bola.

Os funcionários dos Cefets (Centros Federais de Educação Tecnológica), por enquanto, não aderiram à greve. Catorze universidades, entre elas a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e a UnB (Universidade de Brasília), adiaram para a semana que vem a decisão sobre a adesão.

Confira abaixo a lista de universidades em que os funcionários já confirmaram paralisação:

  • FCAP (Faculdade de Ciências Agrárias do Pará)
  • UFPA (Universidade Federal do Pará)
  • UFAC (Universidade Federal do Acre)
  • UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco)
  • UFPE (Universidade Federal de Pernambuco)
  • UFBA (Universidade Federal da Bahia)
  • UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte)
  • UFS (Universidade Federal de Sergipe)
  • UFPB (Universidade Federal da Paraíba)
  • UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso)
  • UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul)
  • UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais)
  • UFV (Universidade Federal de Viçosa/MG)
  • Ufla (Universidade Federal de Lavras/MG)
  • UFF (Universidade Federal Fluminense)
  • UFU (Universidade Federal de Uberlândia/MG)
  • UFSCar (Universidade Federal de São Carlos/SP)
  • UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
  • UFPR (Universidade Federal do Paraná)
  • UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora/MG)
  • Unifesp (Universidade Federal de São Paulo)
  • UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina)
  • UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
  • UFSM (Universidade Federal de Santa Maria/RS)
  • Furg (Fundação Universidade do Rio Grande/RS)
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