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09/08/2001
-
16h09
Os estudantes que pretendem seguir a carreira de oceanógrafo podem ficar tranquilos que o mercado está em expansão. É o que dizem os profissionais consultados pela Folha Online. Eles acreditam que o crescimento da consciência ambiental está fazendo com que o mercado esteja em franca expansão.
De acordo com o presidente da AOceano (Associação Brasileira de Oceanografia), Fernando Luiz Diehl, o campo de trabalho para os profissionais está se expandindo na área de gestão ambiental. "Hoje temos oceanógrafos trabalhando em diversos projetos de conservação, tanto marinhos como costeiros", disse.
"Há dez anos, quando eu me formei, fui trabalhar para instituições governamentais e era difícil de encontrar profissionais da área ambiental. Éramos iguais a extraterrestres", afirmou Antônio Carlos Beaumord, doutor em ecologia e biologia marinha pela Universidade da Califórnia (EUA) e professor da Univali (Universidade do Vale do Itajaí), em Santa Catarina.
Para a presidente do CFBio (Conselho Federal de Biologia), Noemy Yamaguishi Tomita, o mercado está crescendo, mas apenas na área privada e de ONGs (organizações não-governamentais), pois a política do governo é de restringir as contratações. "Em São Paulo, por exemplo, os órgãos governamentais que poderiam absorver a mão-de-obra não realizam concursos há mais de cinco anos", disse ela.
Outro campo de trabalho que cresce a cada ano no país é o de consultorias técnico-ambiental para empresas preocupadas com o gerenciamento de resíduos da industrias. "O indivíduo pode atuar no desenvolvimento sistemas de tratamento para minimizar os impactos ambientais do lixo produzido pelas indústrias", disse Beaumord.
Segundo o presidente da AOceano, pesquisas norte-americanas apontam que neste século, nos Estados Unidos, os profissionais ligados às áreas ambientais irão representar 10% da mão-de-obra ativa do país. "E no Brasil o panorama não é diferente", diz ele.(JCB)
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Aumento da consciência ambiental expande mercado do oceanógrafo
da Folha OnlineOs estudantes que pretendem seguir a carreira de oceanógrafo podem ficar tranquilos que o mercado está em expansão. É o que dizem os profissionais consultados pela Folha Online. Eles acreditam que o crescimento da consciência ambiental está fazendo com que o mercado esteja em franca expansão.
De acordo com o presidente da AOceano (Associação Brasileira de Oceanografia), Fernando Luiz Diehl, o campo de trabalho para os profissionais está se expandindo na área de gestão ambiental. "Hoje temos oceanógrafos trabalhando em diversos projetos de conservação, tanto marinhos como costeiros", disse.
"Há dez anos, quando eu me formei, fui trabalhar para instituições governamentais e era difícil de encontrar profissionais da área ambiental. Éramos iguais a extraterrestres", afirmou Antônio Carlos Beaumord, doutor em ecologia e biologia marinha pela Universidade da Califórnia (EUA) e professor da Univali (Universidade do Vale do Itajaí), em Santa Catarina.
Para a presidente do CFBio (Conselho Federal de Biologia), Noemy Yamaguishi Tomita, o mercado está crescendo, mas apenas na área privada e de ONGs (organizações não-governamentais), pois a política do governo é de restringir as contratações. "Em São Paulo, por exemplo, os órgãos governamentais que poderiam absorver a mão-de-obra não realizam concursos há mais de cinco anos", disse ela.
Outro campo de trabalho que cresce a cada ano no país é o de consultorias técnico-ambiental para empresas preocupadas com o gerenciamento de resíduos da industrias. "O indivíduo pode atuar no desenvolvimento sistemas de tratamento para minimizar os impactos ambientais do lixo produzido pelas indústrias", disse Beaumord.
Segundo o presidente da AOceano, pesquisas norte-americanas apontam que neste século, nos Estados Unidos, os profissionais ligados às áreas ambientais irão representar 10% da mão-de-obra ativa do país. "E no Brasil o panorama não é diferente", diz ele.(JCB)
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