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20/08/2001
-
21h36
Um grupo de estudantes ligados a entidades estudantis realizou uma manifestação hoje em frente à casa do ministro da Educação, Paulo Renato Silva, onde estão acampados para protestar contra a quebra do monopólio na emissão das carteiras que dão direito à meia entrada.
Os primeiros estudantes chegaram para montar o acampamento na noite de ontem. As barracas estão sendo colocadas no gramado de uma praça que fica junto à casa do ministro, no distrito de Barão Geraldo, em Campinas.
Segundo o diretor da UNE (União Nacional dos Estudantes) Gustavo Petta, 20, os estudantes ainda não determinaram o tempo que deverão ficar no local. De acordo com os manifestantes, o ato conta com a participação de 60 pessoas, que levaram cerca de 20 barracas.
Os manifestantes reclamam da medida provisória editada pelo presidente interino Marco Maciel, que tira a exclusividade da UNE e da Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) para a confecção das carteiras estudantis que dão direito a descontos em eventos culturais e esportivos. "Foi uma intervenção no movimento estudantil", diz Gustavo.
As carteirinhas, que têm sido a principal fonte de arrecadação das entidades, agora também poderão ser emitidas qualquer escola ou grêmios.
Para a UNE, a abertura significa um "ataque ao direito à meia entrada". "A MP vai acabar aumentando a fraude [uso de carteiras falsas] porque não vai haver um modelo único de carteirinha, e os estabelecimentos não vão querer aceitar. Isso já aconteceu em outros Estados, como na Bahia e no Distrito Federal", afirma Gustavo.
Os manifestantes também criticam a falta de clareza do parágrafo em que a medida provisória recém publicada estende o benefício a todos os menores de 18 anos. Segundo o ministro Paulo Renato, a medida provisória publicada hoje no "Diário Oficial" da União será corrigida para esclarecer essa intenção.
Estudantes acampam em frente à casa de Paulo Renato em Campinas
da Folha OnlineUm grupo de estudantes ligados a entidades estudantis realizou uma manifestação hoje em frente à casa do ministro da Educação, Paulo Renato Silva, onde estão acampados para protestar contra a quebra do monopólio na emissão das carteiras que dão direito à meia entrada.
Os primeiros estudantes chegaram para montar o acampamento na noite de ontem. As barracas estão sendo colocadas no gramado de uma praça que fica junto à casa do ministro, no distrito de Barão Geraldo, em Campinas.
Segundo o diretor da UNE (União Nacional dos Estudantes) Gustavo Petta, 20, os estudantes ainda não determinaram o tempo que deverão ficar no local. De acordo com os manifestantes, o ato conta com a participação de 60 pessoas, que levaram cerca de 20 barracas.
Os manifestantes reclamam da medida provisória editada pelo presidente interino Marco Maciel, que tira a exclusividade da UNE e da Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) para a confecção das carteiras estudantis que dão direito a descontos em eventos culturais e esportivos. "Foi uma intervenção no movimento estudantil", diz Gustavo.
As carteirinhas, que têm sido a principal fonte de arrecadação das entidades, agora também poderão ser emitidas qualquer escola ou grêmios.
Para a UNE, a abertura significa um "ataque ao direito à meia entrada". "A MP vai acabar aumentando a fraude [uso de carteiras falsas] porque não vai haver um modelo único de carteirinha, e os estabelecimentos não vão querer aceitar. Isso já aconteceu em outros Estados, como na Bahia e no Distrito Federal", afirma Gustavo.
Os manifestantes também criticam a falta de clareza do parágrafo em que a medida provisória recém publicada estende o benefício a todos os menores de 18 anos. Segundo o ministro Paulo Renato, a medida provisória publicada hoje no "Diário Oficial" da União será corrigida para esclarecer essa intenção.
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