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21/08/2001
-
19h22
A medida provisória do ministro da Educação, Paulo Renato Souza, que acaba com o monopólio das entidades estudantis na confecção de carteirinhas que dão direito a meia-entrada, vai prejudicar, segundo os dirigentes estudantis, principalmente a organização de manifestações.
Em 2000, segundo a prestação de contas da UNE (União Nacional dos Estudantes), foi arrecadado R$ 1,936 milhão com carteiras de estudante. Desse total, 51,4% foram gastos com mobilizações.
Segundo a Ubes (União Brasileira de Estudantes Secundaristas), uma manifestação para cerca de 10 mil pessoas custa, em média, R$ 40 mil, incluindo custos com ônibus, passagens áreas para dirigentes, aluguel de trios elétricos e confecção de faixas e bandeiras.
Os estudantes prometem para esta semana protestos em todos os Estados contra a medida provisória. Para Carla Santos, presidente da Ubes, a medida é eleitoreira: "Tem a ver com as eleições de 2002. Há assuntos mais urgentes a serem colocados em prática por meio de medidas provisórias do que o fim do monopólio das entidades. Queremos discutir o tema com a sociedade e não aceitamos a forma arbitrária com que a mudança está acontecendo."
Segundo Carla, a venda de carteirinhas é mais de 90% da receita das entidades estudantis.
O diretor de comunicação da UNE, Danilo Moreira, diz que a medida provisória tenta rebaixar a capacidade de organização da entidade. "Vamos ter mais dificuldade de ampliar nossa luta contra as políticas educacionais do MEC, mas não vamos deixar de nos manifestar", diz.
A medida provisória que acaba com o monopólio das entidades na emissão dos documentos já foi publicada no "Diário Oficial". Paulo Renato Souza, no entanto, afirmou que reeditará a medida para estender o direito à meia-entrada a todos os menores de 18 anos. Um documento de identidade válido será suficiente, segundo o ministro, para que o estudante tenha direito ao benefício.
Fim de monopólio de carteirinhas pode prejudicar manifestações
da Folha de S.Paulo, no Rio de JaneiroA medida provisória do ministro da Educação, Paulo Renato Souza, que acaba com o monopólio das entidades estudantis na confecção de carteirinhas que dão direito a meia-entrada, vai prejudicar, segundo os dirigentes estudantis, principalmente a organização de manifestações.
Em 2000, segundo a prestação de contas da UNE (União Nacional dos Estudantes), foi arrecadado R$ 1,936 milhão com carteiras de estudante. Desse total, 51,4% foram gastos com mobilizações.
Segundo a Ubes (União Brasileira de Estudantes Secundaristas), uma manifestação para cerca de 10 mil pessoas custa, em média, R$ 40 mil, incluindo custos com ônibus, passagens áreas para dirigentes, aluguel de trios elétricos e confecção de faixas e bandeiras.
Os estudantes prometem para esta semana protestos em todos os Estados contra a medida provisória. Para Carla Santos, presidente da Ubes, a medida é eleitoreira: "Tem a ver com as eleições de 2002. Há assuntos mais urgentes a serem colocados em prática por meio de medidas provisórias do que o fim do monopólio das entidades. Queremos discutir o tema com a sociedade e não aceitamos a forma arbitrária com que a mudança está acontecendo."
Segundo Carla, a venda de carteirinhas é mais de 90% da receita das entidades estudantis.
O diretor de comunicação da UNE, Danilo Moreira, diz que a medida provisória tenta rebaixar a capacidade de organização da entidade. "Vamos ter mais dificuldade de ampliar nossa luta contra as políticas educacionais do MEC, mas não vamos deixar de nos manifestar", diz.
A medida provisória que acaba com o monopólio das entidades na emissão dos documentos já foi publicada no "Diário Oficial". Paulo Renato Souza, no entanto, afirmou que reeditará a medida para estender o direito à meia-entrada a todos os menores de 18 anos. Um documento de identidade válido será suficiente, segundo o ministro, para que o estudante tenha direito ao benefício.
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